O governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, anunciou a aplicação de uma tarifa de 50% sobre aeronaves e componentes aeroespaciais brasileiros, com previsão de entrada em vigor a partir de 1º de agosto. A medida já provoca reação no setor e pode trazer prejuízos à indústria nacional, especialmente à Embraer.
Além da taxação, há movimentações em Washington para discutir sanções militares e restrições ao espaço aéreo norte-americano, o que poderia impedir pousos de aeronaves comerciais brasileiras em solo dos EUA. A iniciativa representa uma escalada diplomática sem precedentes entre os dois países.
As medidas foram interpretadas como uma retaliação internacional à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro, além de outras medidas cautelares. Trump teria considerado a decisão judicial brasileira uma afronta à liberdade de expressão e à democracia.
Parlamentares nos Estados Unidos também discutem um projeto de lei que proíbe a entrada de autoridades estrangeiras envolvidas em supostas violações à liberdade de expressão, o que incluiria ministros do STF.
No Brasil, cresce a expectativa de que o cenário internacional influencie diretamente no andamento das ações judiciais. Grupos políticos também estudam acionar organismos internacionais, como a Corte Interamericana de Direitos Humanos, com denúncias por “perseguição política e uso abusivo do sistema judicial”.
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