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POLÍTICA NACIONAL Terça-feira, 10 de Junho de 2025, 13:26 - A | A

Terça-feira, 10 de Junho de 2025, 13h:26 - A | A

BASTIDORES EM BRASÍLIA

Michelle se irrita com pergunta sobre golpe e manda repórter “ir pra porta do STF”

Em evento antiaborto na Câmara, ex-primeira-dama evita comentar julgamento de Bolsonaro e acusa imprensa de “não saber aproveitar o momento”

Ana Barros

 

Durante participação em um evento pró-vida na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (10), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se exaltou ao ser questionada sobre o julgamento da suposta trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como réu. Visivelmente irritada, Michelle cortou o repórter: “Você está falando de julgamento? Tem que ir lá para a porta do STF, meu amor”.

 

A presidente nacional do PL Mulher afirmou que só comentaria sobre o tema do evento — a descriminalização do aborto — e acusou a imprensa de perder espaço por “não saber aproveitar o momento”. “Estamos num evento pró-vida, que é uma pauta incrível. Por isso que vocês perdem espaço. Poderiam enaltecer uma pauta tão importante como a vida”, disse.

 

O encontro contou com a presença de parlamentares da base bolsonarista, como as deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Chris Tonietto (PL-RJ). Em seu discurso, Michelle reforçou a oposição à ação no STF que trata da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. “Essa nação não vai se curvar a esse massacre maligno de inocentes”, afirmou.

 

Enquanto Michelle discursava em defesa da pauta pró-vida, o STF realizava o segundo dia de depoimentos no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Entre os depoentes estão figuras centrais do governo passado, como o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier.

 

Segundo Cid, Jair Bolsonaro teria lido e editado pessoalmente a chamada “minuta do golpe”, mantendo, inclusive, um trecho que sugeria a prisão do ministro Alexandre de Moraes — relator do caso. A expectativa agora é sobre o momento em que o ex-presidente deverá prestar depoimento ao magistrado, com quem travou diversos embates públicos durante o governo.

 

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