O que era para ser uma simples ida à academia acabou se transformando em um pesadelo para o publicitário J.N.A, que teve seu carro arrombado e documentos furtados no estacionamento da unidade Bluefit, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá.
A situação, que por si só já seria revoltante, ganhou contornos ainda mais graves pela postura da empresa, que até o momento não ofereceu nenhuma solução concreta.
O crime ocorreu no início da tarde de quarta-feira, 4 de junho. Ao retornar do treino, o publicitário se deparou com o vidro lateral esquerdo do veículo completamente danificado.
Do interior, criminosos levaram uma carteira que continha todos os documentos do carro.
“O que mais me chamou atenção foi a precisão do corte no vidro, bem rente à maçaneta interna, o que me faz acreditar que tentaram levar o carro. Mas como é um estacionamento com grande fluxo de entrada e saída, possivelmente o criminoso foi interrompido”, relatou.
Ao buscar apoio junto à equipe da academia, J.N.A foi surpreendido com a informação de que o estacionamento não conta com câmeras nem qualquer sistema de segurança.
O único auxílio prestado foi a orientação de que registrasse um boletim de ocorrência e encaminhasse ao setor jurídico da rede.
Mesmo cumprindo imediatamente as orientações, o problema só aumentou.
A academia exigiu que ele apresentasse três orçamentos para o reparo do vidro quebrado, uma tarefa que se mostrou extremamente difícil devido à escassez de fornecedores para aquele modelo específico.
Foram dias de buscas até conseguir os documentos solicitados. No entanto, após a entrega, a academia simplesmente deixou de responder.
“O que estou vivendo é um verdadeiro descaso. Além do prejuízo com o vidro e dos transtornos pela perda dos documentos, tive que gastar tempo e energia procurando oficinas. E, depois de tudo isso, a academia se cala, ignora minha situação e não oferece nenhuma previsão de solução”, desabafa o publicitário, visivelmente frustrado.
Já se passaram mais de 20 dias desde o ocorrido, sem qualquer retorno formal da Bluefit, que afirma apenas que “o caso está em análise”. Enquanto isso, o cliente segue arcando sozinho com os prejuízos, consequência direta da ausência de segurança no local.
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