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POLÍTICA MT Terça-feira, 17 de Junho de 2025, 14:52 - A | A

Terça-feira, 17 de Junho de 2025, 14h:52 - A | A

DEFENDEU ABERTURA

Maysa cita parlamento conservador e diz que é preciso abrir portas ao movimento LGBT

Durante a Parada da Diversidade, parlamentar afirmou que a Casa de Leis precisa abrir espaço para todas as vozes da sociedade

Da Redação

 

Durante a 22ª Parada da Diversidade, realizada no último sábado (14), na Praça Ipiranga, em Cuiabá, a vice-presidente da Câmara Municipal, vereadora Maysa Leão (Republicanos), reforçou a necessidade de garantir a participação ativa da população LGBTQIAPN+ nos debates legislativos da capital. Ela defendeu a abertura de espaço institucional para que a comunidade tenha voz nas decisões que impactam diretamente suas vidas.

 

Questionada sobre a dificuldade de propor políticas públicas em um parlamento majoritariamente conservador, Maysa reconheceu os desafios, mas destacou que a luta por direitos precisa passar pela ocupação de espaços políticos.

 

“Obviamente, eu sozinha não vou conseguir, mas estou lá para abrir todas as portas. A Câmara é da sociedade cuiabana, é da população LGBT, e a gente precisa ocupar esse espaço”, declarou a vereadora.

 

No atual cenário político da Câmara de Cuiabá, apenas um vereador — Rafael Ranalli (PL), policial federal — apresentou três projetos de lei que restringem direitos da comunidade LGBTQIAPN+, todos protocolados em menos de seis meses de mandato. Um deles visa impedir a presença de crianças e adolescentes na Parada da Diversidade, mesmo com a autorização de pais ou responsáveis.

Apesar da resistência, Maysa Leão reforçou que a participação política da comunidade é essencial:

“Precisamos que a comunidade ocupe a Câmara, que vá à Tribuna Livre, que faça defesas. É só assim que a gente vai conseguir avançar nas pautas e garantir direitos reais para essas pessoas.”

 

 

A parlamentar também destacou o tema central da Parada deste ano, “Vidas Trans Importam”, alertando para a realidade brutal enfrentada por pessoas trans em Mato Grosso, estado que figura entre os mais violentos para essa população no Brasil.

 

“O Estado é campeão em matar pessoas trans. Hoje estamos aqui defendendo espaços de cultura, empregabilidade e, acima de tudo, o direito à vida e à existência dessas pessoas”, afirmou Maysa.

 

Com  informações são do Gazeta Digital.

 

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