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POLÍTICA MT Segunda-feira, 14 de Julho de 2025, 08:33 - A | A

Segunda-feira, 14 de Julho de 2025, 08h:33 - A | A

GASTOS EXCESSIVOS

Mauro Mendes critica criação de novas vagas no Congresso e alerta para pressão sobre orçamento da Assembleia

A projeção é de que o estado ganhe mais duas vagas federais e, consequentemente, seis novas cadeiras estaduais

ALISSON OLIVEIRA

 

Durante agenda no Palácio Paiaguás, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), se manifestou contra o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional que prevê a criação de 18 novas cadeiras na Câmara dos Deputados.

 

Em tom incisivo, Mendes destacou a preocupação com os impactos diretos que a medida pode trazer às finanças estaduais, sobretudo com um possível aumento do duodécimo destinado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

 

A projeção é de que o estado ganhe mais duas vagas federais e, consequentemente, seis novas cadeiras estaduais. Para o governador, isso representa um risco de expansão orçamentária que vai na contramão das demandas da sociedade.

 

“Nós já gastamos mais de R$ 1 bilhão com a Assembleia. Vão vir mais seis deputados, eles podem pedir mais orçamento por conta disso”, afirmou.

 

Mendes também cobrou do presidente Lula (PT) uma postura firme diante do projeto, que ainda aguarda sanção. Segundo ele, o momento exige responsabilidade fiscal e coragem política.

 

“Acho que ele deveria ter coragem de vetar. A maioria da população brasileira e mato-grossense não quer aumento de despesa dentro dos poderes. O cidadão quer orçamento na saúde, na educação, nas estradas”, reforçou.

 

O governador fez questão de pontuar que seu governo tem mantido os gastos sob controle, mas reclamou da constante tentativa de criar novas despesas no Executivo estadual.

 

“Toda hora tem alguém querendo criar uma despesa. Nós precisamos gastar bem o dinheiro público, transformá-lo em investimentos que melhorem a vida das pessoas. Isso é o que importa”, concluiu.

 

A fala de Mendes ecoa em um momento de debate nacional sobre os limites dos orçamentos públicos e a pressão crescente por eficiência na aplicação de recursos.

 

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