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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), chegou ao marco de seis meses de gestão com o encerramento oficial do decreto de calamidade financeira, que vigorava desde o início de seu mandato.
Ao fazer um balanço do período, nesta quinta-feira (3), o gestor enfatizou a grave situação financeira que encontrou ao assumir o comando do Palácio Alencastro, com uma dívida de curto prazo de R$ 700 milhões e o não pagamento dos salários dos servidores referentes a dezembro, deixado pela gestão anterior.
Durante entrevista à imprensa, Abilio detalhou os esforços feitos para reorganizar as contas públicas sem interromper os serviços oferecidos à população.
“Tivemos que trabalhar muito para colocar a casa em ordem. O secretário de Economia, Marcelo Bussiki, junto com toda a equipe, teve um papel fundamental nesse processo”, relatou.
O prefeito destacou que uma das prioridades da administração foi quitar pendências com os servidores, enfrentando inclusive dificuldades relacionadas ao décimo terceiro salário e outros direitos.
“Pagámos sete folhas salariais em apenas seis meses. Isso sem comprometer o funcionamento das secretarias”, afirmou, sublinhando a importância do ajuste fiscal neste início de governo.
Segundo Abilio, um relatório detalhando as economias e ações adotadas será apresentado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) na próxima quarta-feira (9), como forma de prestar contas à sociedade e reforçar a transparência da gestão.
Mesmo com o fim do decreto de calamidade, o prefeito sinalizou que a austeridade continuará como princípio da administração, com foco na continuidade dos serviços e na correção estrutural das finanças públicas.
“O trabalho não para aqui. Vamos continuar buscando eficiência na gestão e responsabilidade no uso dos recursos”, concluiu.