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POLICIAL Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 13:54 - A | A

Segunda-feira, 28 de Julho de 2025, 13h:54 - A | A

OPERAÇÃO PROCURAÇÃO FATAL

Polícia prende três da mesma família por assassinato de advogado em disputa por R$ 4,5 milhões

Crime teria sido motivado por dívida de R$ 4,5 milhões em honorários advocatícios; mandante, filho e neta da suspeita estão entre os presos

Paula Figueiredo

 

O delegado de polícia João Lucas Wanick, afirmou na manhã desta segunda-feira (28), que o crime acontecido na cidade de Nova Ubiratã, contra o advogado José Antônio da Silva, assassinado com um tiro na cabeça no final de junho “foi um crime brutal, planejado em família e motivado por ganância”

 

E na manhã de sábado a polícia deflagrou a operação procuração fatal, com objetivo de cumprir oito ordens judiciais relacionadas a morte do advogado.

 

 

Durante a operação, foram presos três integrantes da mesma família, sendo uma mulher, apontada como mandante do crime, além do filho e da neta dela. Todos são suspeitos de envolvimento no planejamento e execução do homicídio. A Polícia ainda procura um quarto suspeito, identificado como o possível pistoleiro contratado para cometer o assassinato.

 

As ordens judiciais de prisão temporária e busca e apreensão foram cumpridas nos municípios de Sorriso, Nobres e Tangará da Serra, com apoio de equipes das delegacias locais.

 

Segundo as investigações, a principal suspeita era cliente de José Antônio e estava sendo cobrada judicialmente pelo pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 4,5 milhões. A motivação do crime teria sido a tentativa de se livrar da dívida. Os envolvidos acreditavam que, com a morte do advogado, segundo eles, não teria herdeiros, não haveria mais quem pudesse exigir o pagamento.

 

Durante as buscas, foram apreendidos um revólver calibre .38 na residência da mulher e uma porção de drogas na casa da neta.

 

José Antônio chegou a enviar áudios a familiares dias antes do assassinato, relatando ameaças e afirmando estar com medo, mas decidido a manter as ações judiciais em curso.

 

“A família tentou esconder os rastros, mas o trabalho técnico e integrado das equipes revelou a verdade. A Polícia Civil segue investigando o caso para apurar a participação de outros envolvidos e reforçar as provas contra os presos.

 

Veja o vídeo do delegado João Lucas Wanick falando sobre o crime

 

 

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