O delegado de polícia João Lucas Wanick, afirmou na manhã desta segunda-feira (28), que o crime acontecido na cidade de Nova Ubiratã, contra o advogado José Antônio da Silva, assassinado com um tiro na cabeça no final de junho “foi um crime brutal, planejado em família e motivado por ganância”
E na manhã de sábado a polícia deflagrou a operação procuração fatal, com objetivo de cumprir oito ordens judiciais relacionadas a morte do advogado.
Durante a operação, foram presos três integrantes da mesma família, sendo uma mulher, apontada como mandante do crime, além do filho e da neta dela. Todos são suspeitos de envolvimento no planejamento e execução do homicídio. A Polícia ainda procura um quarto suspeito, identificado como o possível pistoleiro contratado para cometer o assassinato.
As ordens judiciais de prisão temporária e busca e apreensão foram cumpridas nos municípios de Sorriso, Nobres e Tangará da Serra, com apoio de equipes das delegacias locais.
Segundo as investigações, a principal suspeita era cliente de José Antônio e estava sendo cobrada judicialmente pelo pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 4,5 milhões. A motivação do crime teria sido a tentativa de se livrar da dívida. Os envolvidos acreditavam que, com a morte do advogado, segundo eles, não teria herdeiros, não haveria mais quem pudesse exigir o pagamento.
Durante as buscas, foram apreendidos um revólver calibre .38 na residência da mulher e uma porção de drogas na casa da neta.
José Antônio chegou a enviar áudios a familiares dias antes do assassinato, relatando ameaças e afirmando estar com medo, mas decidido a manter as ações judiciais em curso.
“A família tentou esconder os rastros, mas o trabalho técnico e integrado das equipes revelou a verdade. A Polícia Civil segue investigando o caso para apurar a participação de outros envolvidos e reforçar as provas contra os presos.
Veja o vídeo do delegado João Lucas Wanick falando sobre o crime