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POLICIAL Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 15:40 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2025, 15h:40 - A | A

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Arsenal de guerra: PF encontra plano de grupo extremista para usar fuzis, lança-rojões e explosivos em atentados políticos

A lista encontrada pela polícia descreve com precisão impressionante o material pretendido, começando por armamentos como cinco fuzis de precisão com silenciadores  típicos de snipers , quinze pistolas com silenciador, um lança-rojão do tipo AT-34 com po

ALISSON OLIVEIRA

 

Em uma operação de alto impacto deflagrada nesta quarta-feira (28), a Polícia Federal revelou um dos mais alarmantes esquemas de violência política e espionagem dos últimos anos.

 

A investigação, no âmbito da 7ª fase da Operação Sisamnes, teve como alvo uma organização criminosa que se autodenominava Comando C4 – “Caça aos Comunistas, Corruptos e Criminosos”. Documentos apreendidos pela PF detalham a intenção do grupo em adquirir um verdadeiro arsenal de guerra para executar civis e autoridades públicas, incluindo políticos e ministros do STF.

 

A lista encontrada pela polícia descreve com precisão impressionante o material pretendido, começando por armamentos como cinco fuzis de precisão com silenciadores  típicos de snipers , quinze pistolas com silenciador, um lança-rojão do tipo AT-34 com potencial para destruir veículos blindados, minas magnéticas, explosivos com detonação remota e até fuzis lançadores de dardos, normalmente utilizados para sedação de animais. 

 

Com o objetivo de tornar suas ações letais e invisíveis, os criminosos também planejavam utilizar veículos adaptados  entre eles cinco Doblòs antigos preparados para atiradores móveis  além de carros com placas frias, rastreadores e telefones satelitais operando em rede de comando.

 

A descoberta do plano foi um desdobramento das investigações sobre o assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023, em Cuiabá.

 

No celular da vítima, a PF encontrou milhares de mensagens trocadas com o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, revelando um possível esquema de venda de sentenças judiciais.

 

Reprodução

GRUPO EXTERMINIO

 

 

A complexidade e a ousadia do material levantado levaram a nova fase da operação, que investiga crimes como corrupção, organização criminosa e violação de sigilo funcional.

 

Embora ainda não haja confirmação sobre a aquisição efetiva do armamento, a existência do checklist reforça a gravidade da ameaça representada pelo grupo.

 

A Polícia Federal segue com diligências em curso, mapeando os envolvidos e buscando identificar eventuais financiadores da organização que pretendia transformar o país num campo de guerra ideológico.

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