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MUNDO Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 07:59 - A | A

Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 07h:59 - A | A

DIVERGÊNCIA

Elon Musk deixa cargo no governo Trump antes do prazo final

Bilionário se demite do Departamento de Eficiência Governamental um dia após criticar proposta de gastos públicos apresentada pela Casa Branca

Da Redação

 

O empresário Elon Musk deixou oficialmente o cargo de conselheiro especial no governo de Donald Trump nesta quarta-feira (28), segundo informações da imprensa americana. O bilionário, que atuava como líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), comunicou sua saída dois dias antes do prazo final estipulado para o fim de seu mandato provisório.

De acordo com a Casa Branca, o processo de desligamento de Musk começou ainda na noite de quarta-feira. Uma fonte ouvida pela agência Reuters afirmou que o empresário não chegou a se reunir pessoalmente com Trump antes de deixar o posto. No X (antigo Twitter), Musk publicou uma mensagem de despedida: “À medida que meu período como Funcionário Especial do Governo chega ao fim, gostaria de agradecer ao Presidente Trump pela oportunidade”.

O mandato de Musk como conselheiro especial estava previsto para 130 dias, encerrando oficialmente nesta sexta-feira (30). No entanto, a antecipação da saída já vinha sendo ventilada há semanas, conforme apurou o g1. No início de abril, ao ser questionado se estaria pronto para deixar o governo ao fim do mandato especial, Musk respondeu de forma enigmática: “missão cumprida”.

Tensão política e embates com aliados de Trump

Durante sua passagem pelo governo Trump, Musk teve uma relação marcada por divergências públicas e embates nos bastidores. O bilionário discordou abertamente das tarifas impostas às importações pelos Estados Unidos, criticando diretamente Peter Navarro, assessor econômico do governo e um dos principais articuladores do plano tarifário. Em uma postagem no X, Musk ironizou a formação de Navarro, afirmando que “um PhD em Economia por Harvard é uma coisa ruim, não uma coisa boa”.

Segundo o The Washington Post, Musk teria tentado intervir nas tarifas em reuniões privadas com Trump, alegando que as medidas prejudicariam a Tesla, empresa que dirige, por conta de suas operações entre a China e os EUA. A polêmica se estendeu à família do bilionário: Kimbal Musk, irmão de Elon, também criticou a política comercial do governo nas redes sociais, classificando as tarifas como um “imposto estrutural e permanente sobre o consumidor americano”.

A saída de Musk encerra um capítulo de participação controversa do empresário na gestão Trump, marcada por tensões políticas e interesses empresariais conflitantes.

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