A madrugada deste domingo (25) foi marcada pelo maior ataque aéreo realizado pela Rússia contra a Ucrânia desde o início da guerra, que já dura mais de três anos. Na segunda noite consecutiva de ofensivas intensas, mísseis balísticos e drones russos atingiram mais de 30 cidades e vilarejos em todo o território ucraniano, deixando ao menos 12 mortos — incluindo três crianças — e dezenas de feridos. As informações são do portal Metrópoles.
O principal alvo da investida foi, mais uma vez, a capital Kiev, que sofreu severos bombardeios. As sirenes de ataque aéreo soaram durante toda a madrugada, enquanto explosões eram registradas em diferentes pontos da cidade.
De acordo com o porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuriy Ihnat, o ataque foi “o mais massivo em termos de número de armas de ataque aéreo no território da Ucrânia desde o início da invasão em escala total, em 2022”. Segundo ele, foram lançados 298 drones e 69 mísseis, em uma ação coordenada de larga escala.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, condenou veementemente os ataques e voltou a cobrar a comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, por uma reação mais firme.
“O silêncio dos Estados Unidos e de outros países do mundo apenas encoraja Putin”, declarou Zelenski, por meio de sua conta no Telegram. “Todo ataque terrorista russo é motivo suficiente para novas sanções contra a Rússia.”
O ataque causou destruição em larga escala, atingindo não apenas infraestruturas militares, mas também áreas residenciais, hospitais e escolas, aumentando ainda mais a pressão sobre a comunidade internacional para que adote medidas mais severas contra Moscou.
Este novo episódio intensifica o cenário de tensão no leste europeu e reacende o debate sobre o envio de mais armamentos à Ucrânia e o endurecimento das sanções econômicas contra a Rússia, que segue desafiando os limites diplomáticos e militares impostos pelo Ocidente desde o início do conflito.