Uma fonte diplomática latino-americana revelou ao canal saudita Al Hadath que cerca de 400 comandantes de campo do Hezbollah estão deixando o Líbano com destino à América do Sul. Entre os países apontados como destino dos membros do grupo terrorista estão Brasil, Venezuela, Colômbia e Equador.
A informação, segundo o canal, foi fornecida por um representante da embaixada da Argentina no Líbano. A motivação para a mudança seria a preocupação com possíveis ataques aos líderes do Hezbollah após o cessar-fogo com Israel em novembro de 2024, que resultou em um processo de desmantelamento da infraestrutura militar da organização.
O próprio Hezbollah teria determinado a retirada dos comandantes e de suas famílias, como medida preventiva diante da crescente pressão interna e externa. Ainda de acordo com a fonte, aproximadamente 200 desses líderes já estariam em solo latino-americano. Os demais devem desembarcar nos próximos dias.
O governo libanês também vem demonstrando intenção de enfraquecer a atuação armada do grupo. O presidente Joseph Aoun declarou que, em 2025, todo o armamento deverá ser transferido para controle exclusivo do Estado libanês, em um processo de desarmamento “via diálogo”, com o objetivo de evitar o agravamento de conflitos internos.
Segundo a fonte, o Hezbollah já possui conexões com facções do crime organizado na América Latina, principalmente ligadas ao narcotráfico, o que facilitaria a inserção dos seus membros nas novas rotas de atuação. Até o momento, os governos dos países citados não se manifestaram oficialmente sobre a suposta chegada dos líderes do grupo extremista.
Gilda 22/07/2025
É só o que faltava neste país que está dando moral para as facções, soltando bandidos de alta pericilosidade e fechando os olhos para esquemas fraudulentos. Socorro!
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