A desembargadora Serly Marcondes Alves, da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, decidiu manter a guarda provisória dos dois filhos de Gabrielli Daniel de Moraes, 31 anos, com a avó materna, Noemi Daniel.
A decisão foi tomada após a defesa da família paterna do policial militar Ricker Maximiano de Moraes, acusado de matar a esposa com três tiros, tentar reverter a medida judicial.
A magistrada entendeu que manter os menores com a avó materna é essencial para evitar nova revitimização e preservar a saúde emocional das crianças, que têm apenas 3 e 5 anos. Gabrielli foi assassinada dentro da casa da família, no bairro Praeirinho, em Cuiabá, no fim da tarde de 25 de maio.
O policial, que estava fardado, fugiu com os filhos logo após o crime, deixando a arma e os menores na casa dos próprios pais. Ele se entregou à polícia no dia seguinte e foi indiciado por feminicídio nesta quarta-feira (4).
A advogada Vivian Arruda Pedroni, que representa os interesses da família do militar, argumentou que a mudança de domicílio foi brusca e poderia impactar psicologicamente as crianças. Ainda assim, o Tribunal considerou que os argumentos não foram suficientes para desconstituir a decisão anterior.
A desembargadora destacou que a guarda foi concedida com base em elementos concretos que indicam a necessidade de acolhimento dos menores por parte da família materna.
Noemi Daniel assumiu a guarda provisória dos netos na noite de 2 de junho. Já no dia seguinte, deixou Cuiabá com as crianças em direção ao Pará, onde vive toda a família de Gabrielli.
A medida teve como objetivo garantir um ambiente mais estável e seguro após o feminicídio.
ALAN 06/06/2025
Não tem nem vergonha na cara esses familiares do homicida....
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