O ex-senador por Roraima, Telmário Mota, condenado a oito anos e dois meses de prisão por importunação sexual contra a própria filha, deixou a prisão na última quinta-feira (17) após decisão da Vara de Execução Penal de Roraima que autorizou sua transferência para o regime domiciliar.
O juiz Ricardo Oliveira acatou os argumentos da defesa, que apontavam uma série de problemas de saúde física e mental do ex-parlamentar, os quais não estariam sendo devidamente tratados no sistema prisional.
A defesa sustentou que Mota sofre de doenças cardíacas, articulares, hepáticas e gastrointestinais, além de hipertensão, artrose e depressão com ideação suicida.
Em dezembro de 2024, um laudo médico já havia recomendado a prisão domiciliar por seis meses.
Um parecer complementar, elaborado por um psiquiatra em fevereiro, reforçou o quadro depressivo grave com risco iminente de suicídio, sugerindo o cumprimento da pena em casa por pelo menos 60 dias.
Com base nessas informações, o Ministério Público posicionou-se favoravelmente à mudança de regime. O magistrado determinou o uso de tornozeleira eletrónica e impôs que Mota só poderá sair de casa para atendimento médico ou mediante autorização judicial.
Ao fim dos dois meses, a Justiça irá reavaliar a necessidade de manter ou não o benefício.
O advogado Diego Rodrigues, responsável pela defesa, celebrou a decisão e afirmou que, caso o ex-senador continuasse preso, sua vida estaria em risco.
Telmário Mota também é investigado por possível envolvimento na tentativa de homicídio de sua ex-mulher.
Regina Helena Ferreira 19/04/2025
O cara estuprou a própria filha, tentou matar a ex mulher é agora o valentão não quer ficar preso? Que juiz é esse que concedeu esse benefício? Agora está doente e por isso quer sair?Ha me poupe !!
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