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POLICIAL Sábado, 19 de Abril de 2025, 09:02 - A | A

Sábado, 19 de Abril de 2025, 09h:02 - A | A

ENTENDA

PF vê risco de vazamento no STJ e aciona STF para investigar inquérito sigiloso

 

A Polícia Federal apontou a existência de riscos concretos de vazamento de informações dentro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) como motivo para solicitar a transferência de um inquérito para o Supremo Tribunal Federal (STF).

 

O pedido deu origem à fase mais recente da Operação Sisamnes, cujos desdobramentos ocorreram no estado do Tocantins.

 

A operação teve início após suspeitas de venda de decisões judiciais envolvendo o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, de Mato Grosso.

 

Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, a investigação atual busca esclarecer justamente o vazamento de dados sigilosos de processos que tramitavam no STJ.

 

Apesar de não envolver diretamente ministros da corte, o inquérito revela que documentos restritos foram localizados em computadores, como o de Thiago Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, preso nesta última etapa da operação.

 

A apuração de vazamentos teve início com a análise de celulares apreendidos na Operação Maximus, que investigava a venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Tocantins.

 

Gravações indicam que aliados políticos monitoravam informações confidenciais oriundas da capital federal.

 

Esses diálogos citam inclusive outras investigações sobre desvios de cestas básicas na pandemia.

 

Diante da gravidade dos indícios, o ministro Cristiano Zanin autorizou ações como prisões e buscas, reforçando o papel excepcional do STF no caso.

 

A PF alega que, mesmo sem provas diretas contra ministros, o contexto das investigações exige atuação da Suprema Corte para garantir a integridade do processo.

 

A Operação Sisamnes já havia atingido, em sua primeira fase, os desembargadores Sebastião Moraes Filho e João Ferreira Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, ambos afastados por decisão do Conselho Nacional de Justiça.

 

Agora, os olhos se voltam para o possível envolvimento de gabinetes do STJ em uma trama que ameaça a confiança nas instituições judiciárias.

 

 

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