Um novo capítulo de controvérsia marca o cenário jurídico e político de Mato Grosso após a nomeação do advogado Marcelo Alexandre Oliveira da Silva Morgado como juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), na categoria jurista.
A escolha, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último dia 6 de maio, passou a chamar atenção nesta terça-feira (13) após a deflagração da Operação Sisamnes pela Polícia Federal.
A operação investiga um possível esquema de comercialização de decisões judiciais.
Entre os alvos está o advogado Ussiel Tavares, que divide sociedade em um escritório de advocacia com o recém-nomeado magistrado.
Apesar da proximidade profissional, Marcelo Morgado não figura entre os investigados nem foi alvo dos mandados de busca e apreensão executados pela PF.
Morgado foi escolhido a partir de uma lista tríplice formada também pelos advogados José Ricardo Costa Marques Corbelino e Bruno Devesa Cintra.
A nomeação foi oficializada pelo Palácio do Planalto após análise das indicações encaminhadas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Embora não haja até o momento qualquer indício de envolvimento direto de Morgado no esquema investigado, o fato de ele manter uma sociedade ativa com um dos alvos da operação lança dúvidas e gera desconforto em setores da Justiça e da política regional.
A situação pode intensificar os questionamentos sobre critérios de escolha para cargos sensíveis no Judiciário, especialmente em meio a uma operação de grande repercussão nacional.
Janio Teixeira 13/05/2025
Ele era sócio, mas não sabia de nada rsrs, ta bom!
Lourdes de Monteiro 13/05/2025
O que esperar desse governo Federal! Advogado novo sem notoriedade, fraco de currículo só foi indicado por causa do lobby, e agora ta aí, explicado o por que.
2 comentários