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O Brasil passou a ocupar a segunda posição no ranking mundial de juros reais após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic para 15%.
A medida foi anunciada na quarta-feira, dia 18 de junho, e levou o país a um novo patamar no cenário econômico global, ficando atrás apenas da Turquia.
O levantamento, realizado pela MoneYou em parceria com a Lev Intelligence e assinado pelo economista-chefe Jason Vieira, analisou os 40 países mais relevantes no mercado de renda fixa.
A decisão do Copom veio em meio a um ambiente de forte pressão inflacionária e crescente incerteza fiscal, o que dividiu as expectativas do mercado entre a manutenção da taxa em 14,75% e o aumento que acabou prevalecendo.
Com o reajuste, o juro real brasileiro que corresponde à taxa nominal descontada da inflação alcançou expressivos 9,53%.
O índice só é superado pela Turquia, que lidera o ranking com 14,44%. Logo atrás do Brasil aparecem Rússia (7,63%), Argentina (6,7%) e África do Sul (5,54%).
O estudo também revela que a média dos juros reais entre os países analisados é de apenas 1,67%, o que ressalta ainda mais a posição isolada do Brasil neste contexto.