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ECONOMIA Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 13:08 - A | A

Quarta-feira, 16 de Julho de 2025, 13h:08 - A | A

TENSÃO COMERCIAL

Tensão entre Brasil e EUA eleva dólar; incerteza sobre IOF e PEC dos Precatórios agrava instabilidade

Moeda americana opera em alta nesta quarta (16) em meio a temores de retaliação comercial e cenário doméstico indefinido

Da Redação

 

 

A tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos voltou a pressionar o câmbio. Na manhã desta quarta-feira (16), o dólar subiu 0,33% e era cotado a R$ 5,57 por volta das 10h, refletindo o anúncio do governo norte-americano sobre a abertura de uma investigação contra práticas comerciais brasileiras — especialmente em relação a tarifas preferenciais e barreiras no mercado de etanol.

 

A ofensiva americana reacende o risco de uma retaliação tarifária e amplia o sentimento de aversão ao risco entre investidores. O movimento ocorre em um contexto já sensível no cenário interno, com o mercado monitorando a indefinição sobre a cobrança do IOF. O impasse no Supremo Tribunal Federal, onde o ministro Alexandre de Moraes deve decidir sobre a legalidade da medida, mantém a tensão elevada.

 

No campo político, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC dos Precatórios, proposta que pode ser votada ainda hoje no Senado. O texto altera o pagamento de dívidas judiciais da União e é considerado um dos principais pilares do ajuste fiscal em discussão no Congresso.

 

No exterior, os investidores seguem atentos aos dados econômicos dos Estados Unidos, como o índice de preços ao produtor (PPI), além de falas de dirigentes do Federal Reserve. O presidente Donald Trump declarou que considera o atual secretário do Tesouro, Scott Bessent, como uma das opções para presidir o Fed, embora tenha indicado que não se trata de sua escolha principal, demonstrando apoio ao trabalho já desempenhado por Bessent na condução da política econômica.

 

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