O Plenário Deputado Renê Barbour despertou em clima solene nesta quarta-feira, 6 de agosto. O motivo não era apenas o passar dos anos, mas a celebração de uma história que atravessa quase dois séculos de democracia e representatividade: os 190 anos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
E foi sob a condução firme e sensível do presidente Max Russi que a cerimônia ganhou contornos de memória, reconhecimento e, acima de tudo, compromisso com o futuro.
Max assumiu o protagonismo do momento com a serenidade de quem entende o peso da história e a leveza de quem acredita que o passado só tem sentido quando inspira os próximos passos. “Hoje, este Parlamento se veste de memória, de gratidão e de esperança”, afirmou o presidente, em um dos trechos mais marcantes de seu discurso.
Com elegância e reverência, Max conduziu os presentes — entre deputados, ex-parlamentares, servidores e convidados — a uma verdadeira viagem no tempo. Lembrou que a primeira legislatura ocorreu em 1835, quando o Brasil ainda era Império e Mato Grosso era uma longínqua província. E destacou que desde então, os temas debatidos no plenário — como justiça social, desenvolvimento, proteção ambiental e respeito aos povos originários — continuam atuais e urgentes.
Em sua fala, o presidente fez questão de lembrar grandes nomes da política mato-grossense, como Renê Barbour, Sarita Baracat, Dante de Oliveira, José Fragelli, entre outros, reforçando que a ALMT é feita de homens e mulheres que, ao longo do tempo, assumiram o papel de pensar um estado mais justo e plural.
Com olhar voltado para a modernidade e responsabilidade coletiva, Max Russi citou o Papa Francisco ao defender que a política, quando exercida com ética e propósito, “pode ser uma das formas mais preciosas de caridade, porque busca o bem comum”.
Encerrando com a beleza poética de Manoel de Barros, Max traduziu a alma da celebração:
“O olho vê, a lembrança revê e a imaginação transvê.”
“A Assembleia Legislativa precisa seguir fazendo exatamente isso: ver o passado com clareza, revisitar a história com gratidão, mas sobretudo ousar imaginar um futuro com o povo no centro da política.”
A cerimônia foi, sem dúvida, um marco simbólico da atual gestão, que vem unindo tradição e inovação sob uma liderança que compreende que prestígio não se mede apenas em história, mas em escuta, ação e presença real.
E se os próximos 190 anos começassem hoje, poucos duvidariam de que Max Russi saberia como guiá-los.