Meus queridos leitores, preparem o coração porque hoje o assunto é cinema com D.N.A cuiabano e com passaporte carimbado para fazer história!
É com um sorriso de orelha a orelha (e com os olhos brilhando de emoção) que compartilho a notícia: o longa-metragem “Cinco Tipos de Medo”, dirigido pelo talentosíssimo Bruno Bini e estrelado pela brilhante Bella Campos, ambos nascidos nesta terra quente de gente criativa, vai disputar a Mostra Competitiva Nacional do Festival de Cinema de Gramado — sim, minha gente, a principal vitrine do cinema brasileiro! É a primeira vez que um longa mato-grossense chega tão longe nessa categoria. Palmas, por favor!
Gravado inteiramente em Cuiabá, o filme é um verdadeiro mosaico de vidas entrelaçadas, com narrativa densa, sensível e corajosa. A trama mistura amor, tensão, justiça e redenção, tudo embalado pela realidade crua das grandes cidades. E olha só esse elenco: além de Bella, tem Xamã, Bárbara Colen, João Vítor Silva, Rui Ricardo Dias e Eloá Pimenta — essa última, uma jovem cuiabana que promete!
E quem é que segura as lágrimas ao ouvir a Bella dizendo que gravar na sua terra natal, depois de 10 anos, foi um reencontro com a família, com o sotaque e com as raízes? Ela, que hoje brilha como Maria de Fátima na novela Vale Tudo, merece todo o nosso carinho por levar o nome de Cuiabá com tanto orgulho.
E sobre o diretor... ah, Bruno Bini é um capítulo à parte! Um verdadeiro operário da sétima arte, que começou na publicidade e hoje ostenta mais de 60 prêmios no currículo, entre eles 17 de Melhor Filme. Em 2021, encantou o mundo com Loop — e agora, com Cinco Tipos de Medo, prova que a arte feita fora do “eixo” também pode ser grande, universal e inesquecível.
Com produção da Plano B Filmes, coprodução da Druzina Content e distribuição da Downtown Filmes, o filme também é exemplo de como os editais públicos bem aplicados podem transformar talento em legado.
Daqui da minha coluna, só posso dizer: vá, Mato Grosso! Vá, Bella! Vá, Bruno! Que essa história chegue longe, emocione plateias e nos lembre — sempre — que a arte mato-grossense não é promessa, é realidade.
De coração aquecido,
Edson
