Ju Baiana celebra nova primavera com gratidão, música e legado vivo na cultura mato-grossense

Nesta quinta-feira, 11 de julho, a música mato-grossense amanheceu em festa: é o aniversário da inesquecível e vibrante Ju Baiana, artista que atravessa gerações como símbolo vivo da cultura regional. Com origem em Dom Aquino (MT) e uma trajetória que se entrelaça com os sons e afetos de Cuiabá, Ju comemora mais um ciclo de vida com a serenidade de quem construiu um caminho marcado por talento, resistência e amor à arte.

Ao lado de seu parceiro de palco e de vida, o maestro Joãozinho do Cavaco, ela deu início a uma história que começou ainda nos anos 80, nas noites da mítica Boate Sayonara, e ganhou os palcos dos carnavais de Santo Antônio de Leverger, Chapada dos Guimarães e, claro, da icônica Praça da Manioca, onde ajudou a fincar as bases da tradição musical cuiabana.

Ju Baiana é memória e modernidade. Seu repertório — que inclui hinos populares como “Grosa Cotxa”, “Cidade Industrial” e “Carnaval de Santo Antônio” 

— é um reflexo do coração vibrante de Mato Grosso. Ao lado de Joãozinho, também assina contribuições que viraram patrimônio: como as letras dos Hinos de São Benedito e do Senhor Divino, hoje eternizadas no imaginário e na fé do povo.

Neste aniversário, Ju escolheu uma comemoração intimista, como pede o bom gosto: um jantar em família no tradicional restaurante Choppão, cercada do que mais preza na vida — os filhos, o amor e a gratidão por uma trajetória sólida e cheia de propósito.

Emocionada com a data, ela compartilhou uma citação que traduz seu espírito:
"A música é mais do que simples 'som' ou 'teorias'... É sentimento, é poesia..." — Jeremias Fernandes

A Coluna presta homenagens a esta grande dama da nossa música, desejando um novo ciclo cheio de saúde, inspiração e novos acordes.

Parabéns, Ju Baiana! Viva a sua arte, viva o seu tempo, viva você!