O mercado imobiliário em Cuiabá tem experimentado uma dinâmica intrigante e Marco Sérgio Pessoz, presidente do Secovimt e proprietário da Marco Imobiliária, compartilha suas análises sobre as tendências e desafios que moldam o setor. Em uma entrevista exclusiva para o Jornal Folha do Estado, Pessoz destaca a multiplicidade de empreendimentos na cidade, com ênfase especial nos produtos de altíssimo padrão, como o Auge (Plaenge) e São Benedito Baalbek (São Benedito).
“Do Auge da Plaenge, o valor pode chegar até R$18 mil o metro, variando pelo andar e planta do apartamento”, destaca.
Marco ressalta a importância de considerar diversos fatores ao avaliar esses empreendimentos, como localização, projeto arquitetônico, paisagismo e qualidade dos materiais utilizados.
“O valor do Auge fez com que o preço dos imóveis de alto padrão precisasse se reposicionar em um valor mais alto, levando o mercado a sofrer uma retração”, pontua.
Cruzando informações divulgadas pelo site Conexão Politica, dados do FizeZap, comparando a regiões muito mais ricas, como São Paulo, Rio de Janeiro, a capital de Mato Grosso tem o metro quadrado, em muitas das vezes, mais caro, o que evidencia uma certa distorção.
Veja os dados do FipeZap
De acordo com os dados do Índice FipeZap, o ano de 2023 consolidou Vitória (ES) como a cidade brasileira com o metro quadrado mais caro, mesmo sendo o mais caro, ainda perde para Cuiabá (que tem imóvel a partir de R$15 a R$18 mil o metro), os dados dos valores de Cuiabá, embora não sejam oficial, são displicentes. A capital do Espírito Santo ultrapassou outras 16 capitais analisadas, surpreendendo com um valor médio por metro quadrado atingindo a marca de R$ 10.877.
Já em Florianópolis, capital catarinense, que garantiu o segundo lugar nesse ranking, apresentando um metro quadrado médio de R$ 10.786, seguida por São Paulo (SP) com um valor médio de R$ 10.676 por metro quadrado, ainda perde para a capital cuiabana, (dados de Cuiabá não oficiais).
A análise do Índice FipeZap não se limitou apenas às capitais, abrangendo também outras 34 cidades brasileiras.
O panorama geral revelou que Balneário Camboriú, cidade catarinense, ostentou o metro quadrado mais caro do país, registrando uma média de R$ 12.624/m². Itapema, também em Santa Catarina, assegurou a segunda posição, com um valor médio de R$ 12.498/m², em todos os cenários, Cuiabá está acima dos valores aplicados.
Pessoz compara empreendimentos mais comuns, como os da Vanguard e Gerencial, com produtos extra luxo, exemplificados pelo Auge, ele salienta que o preço por metro quadrado está intrinsecamente relacionado ao acabamento do empreendimento, alertando para a necessidade de uma análise cuidadosa. A média de preços para residências em condomínios fechados, segundo Pessoz, gira em torno de 10 a 14 mil reais por metro quadrado, considerando aspectos como automação residencial e inovações tecnológicas.
“Nas casas em condomínio, a qualidade dos acabamentos são importantes na formação final do preço”, destaca o empresário.
Pessoz projeta ainda o lançamento de um condomínio fechado, com conceito arquitetônico, que promete ser um dos maiores lançamentos da história da cidade, Lago Di Vino, previsto para ter o metro quadrado mais caro em condomínios horizontais na região, segundo ele um empreendimento que promete inovações exclusivas e estruturas superiores.
O presidente do Secovimt encerra ressaltando a importância de uma análise criteriosa diante das nuances do mercado imobiliário em Cuiabá, destacando que a busca por qualidade e inovação continua a ser um diferencial em um cenário em constante evolução.
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