O talentoso atleta mato-grossense Almir Júnior pode não ter conquistado uma medalha no salto triplo nas Olimpíadas, mas protagonizou um dos momentos mais emocionantes dos jogos ao pedir a mão de sua namorada, Talita Ramos, na pista do Stade de France, logo após sua participação.
Almir, que começou a treinar aos 15 anos na Sogipa, no Rio Grande do Sul, levou o Brasil às finais do salto triplo após um hiato de 20 anos. Embora tenha terminado em 11º lugar, sua trajetória no esporte já é repleta de conquistas. Entre elas, a prata no Mundial Indoor de 2018 e no Pan de 2023, além do ouro no Campeonato Ibero-Americano deste ano.
A história de Almir é uma inspiração para muitos. Seu gesto de amor no estádio parisiense, em meio à pressão e à adrenalina de uma final olímpica, mostra que o esporte vai além das medalhas. É sobre paixão, dedicação e momentos que marcam a vida.
Final
Na decisão do salto triplo dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o brasileiro Almir Júnior finalizou na 11ª colocação, atingindo a marca de 16,41m. Após quebrar um jejum de 16 anos, ele não conseguiu repetir o desempenho da fase classificatória, quando alcançou a distância de 17,06m.
Almir Júnior, representante do Brasil no salto triplo nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 (Wander Roberto/COB) / Olimpíada Todo Dia
"Essa final foi bem diferente do que eu esperava. Tô construindo o salto, cada vez me sentindo melhor. Hoje eu pequei pelo excesso, vontade, final olímpica, né? Não tinha como ser diferente. Eu não tinha cartucho pra segurar, quando vi os resultados falei: "preciso acertar, preciso ir pro tudo ou nada, se não acertar não vou ter mais três saltos". Acabei arriscando, não consegui segurar alguns saltos, tive alguns erros técnicos, preciso ainda saltar um pouco controlado, consolidar mais isso, agora vou ter que esperar quatro anos pra poder acertar de novo", analisou Almir.
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