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BRASIL Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 14:34 - A | A

Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 14h:34 - A | A

PASTÉIS FORAM ENVENENADOS

Justiça com as próprias mãos: Comerciante mata 40 criminosos com pastéis envenenado

Em meio ao colapso institucional e à escalada da violência no Haiti, uma comerciante solitária decidiu enfrentar o terror à sua maneira

Da Redação

 

Em uma ação digna de um thriller real, uma humilde comerciante da comuna de Kenscoff, zona montanhosa próxima à capital haitiana, Porto Príncipe, protagonizou um episódio que vem sendo interpretado por muitos como um grito desesperado de autodefesa em meio ao caos instalado. Ela envenenou, deliberadamente, 40 supostos membros de uma temida facção criminosa com pastéis recheados com “óleo de lagarta” — um pesticida agrícola utilizado para eliminar pragas nas plantações.

Segundo relatos locais, os homens pertenciam ao grupo Viv Ansanm, que desde janeiro impunha um regime de medo à comunidade, extorquindo comerciantes, saqueando propriedades e ameaçando famílias. A mulher, que os alimentava regularmente sob coação e medo, optou por romper o ciclo de terror da única forma que lhe restava: por conta própria.

O plano foi simples e mortal. Ao envenenar as empanadas, ela assistiu à reação fulminante: convulsões violentas, tentativas desesperadas de fuga, e, no fim, 40 corpos caídos nas estradas em direção aos hospitais mais próximos. Nenhum sobreviveu.

O episódio gerou pânico imediato entre os membros restantes da gangue, que retaliaram com brutalidade: incendiaram completamente a casa da comerciante. No entanto, ela já havia escapado. Sem esconder o que fez, a mulher apresentou-se à polícia, confessou o ato e pediu proteção. Atualmente, encontra-se sob custódia policial.

Fontes informam que a mulher afirmou ter agido sozinha, sem qualquer apoio externo. Um ato isolado, sim — mas carregado de um simbolismo profundo: o de uma cidadã anônima que, abandonada pelo Estado, viu-se obrigada a agir diante da completa ausência de justiça formal.

Até o momento, o governo haitiano não emitiu qualquer pronunciamento oficial sobre o caso,

 

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