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BRASIL Domingo, 24 de Março de 2024, 11:33 - A | A

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ERAM COLEGAS NA CÂMARA

Saiba quem é Chiquinho Brazão o Deputado Federal preso pela morte de Marielle

 

Na manhã deste domingo (24/3), a Polícia Federal prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil) sob suspeita de ligação com a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Brazão, que foi colega de Marielle na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, ingressou na mira das autoridades devido às revelações da delação premiada de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle.

 

Chiquinho Brazão, que atuou como vereador pelo MDB por 12 anos, incluindo o período em que Marielle ocupava seu mandato na Câmara, afirmou ter mantido uma relação cordial com a vereadora durante os dois anos em que compartilharam o plenário municipal.

 

Em 2018, Brazão ascendeu à Câmara dos Deputados pelo Avante e, posteriormente, foi reeleito em 2022 pelo União Brasil. Seu envolvimento político também incluiu uma passagem como Secretário Especial de Ação Comunitária na administração do prefeito Eduardo Paes (PSD), embora tenha deixado o cargo após poucos meses.

 

O deputado, conhecido por seu apoio à reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi alvo de polêmica quando recebeu um passaporte diplomático, cuja concessão foi negada por Bolsonaro, alegando ser um direito concedido a todos os membros do Congresso Nacional.

 

A ligação de Chiquinho Brazão com o caso Marielle ganhou destaque quando seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, foi mencionado no depoimento do miliciano Orlando Curicica. Curicica, ex-chefe miliciano em Jacarepaguá, apontou Domingos como uma figura relevante em uma reunião onde teria sido discutida a execução de Marielle.

 

Segundo relatório da Polícia Federal, Domingos Brazão é considerado o principal suspeito de ser o autor intelectual dos crimes contra Marielle e Anderson. A família Brazão possui forte influência política em Jacarepaguá, área historicamente dominada pela milícia.

 

A menção de Chiquinho na delação de Lessa levou o caso ao Supremo Tribunal Federal, devido ao foro privilegiado do deputado. Revelações posteriores mostraram que Chiquinho recebeu pessoas com antecedentes criminais em seu gabinete quando era vereador, incluindo um encontro com o miliciano Cristiano Girão, condenado por liderar uma milícia na zona oeste do Rio.

 

A prisão de Chiquinho Brazão marca um novo capítulo na investigação sobre o assassinato de Marielle Franco e levanta questões sobre a relação entre políticos e grupos criminosos no Rio de Janeiro.

 

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