O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) celebrou, nesta segunda-feira (29/7), o anúncio de que Nicolás Maduro foi reeleito como presidente da Venezuela. Utilizando suas redes sociais, o movimento expressou seu apoio ao resultado das eleições, mas a manifestação gerou duras críticas.
“A democracia com protagonismo popular venceu as eleições presidenciais da Venezuela, que ocorreram neste domingo”, afirmou o MST em sua nota oficial. O movimento enfatizou que Maduro foi reeleito “em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que mesmo antes da votação e dos resultados já bradavam fraude”.
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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou oficialmente Nicolás Maduro como presidente nesta segunda-feira. As eleições, realizadas no último domingo (28/7), foram alvo de críticas devido à alegada parcialidade do CNE e às dificuldades enfrentadas pelos opositores de Maduro para se registrarem como candidatos.
Inicialmente, o Brasil pretendia enviar observadores para acompanhar o pleito, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desistiu da missão após ataques de Maduro ao sistema eleitoral brasileiro.
O MST, em sua publicação, destacou o apoio de “dezenas de organizações sociais, partidos e movimentos populares brasileiros” ao processo eleitoral venezuelano, parabenizando Maduro e o povo venezuelano por sua reeleição.
Entretanto, a reação nas redes sociais foi mista, com muitos usuários criticando o posicionamento do movimento. “É triste como vocês escolhem o caminho errado, cara é óbvio que foi um golpe, pq apoiar isso? É só se queimar”, comentou um internauta. Outro usuário pontuou: “São comentários idiotas como este que deixam o movimento vulnerável. Parabéns por tropeçar na mesma pedra pela milésima vez”.
Nicolás Maduro, no poder desde 2013, agora estenderá seu mandato até 2030 após a vitória eleitoral.
