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BRASIL Sexta-feira, 16 de Maio de 2025, 17:07 - A | A

Sexta-feira, 16 de Maio de 2025, 17h:07 - A | A

SURTO DE H5N1

Gripe aviária causa morte de 17 mil aves em Montenegro; governo rastreia ovos

A granja era especializada na produção de ovos férteis, destinados à criação de aves de corte.

Da Redação

 

Um surto de gripe aviária (H5N1) levou à morte de 17 mil galinhas em uma granja comercial no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS). O caso, confirmado por autoridades sanitárias, representa o primeiro foco da doença em aves de produção no estado.

 

Segundo informações do governo gaúcho divulgadas em coletiva nesta sexta-feira (16/5), todas as galinhas de um dos dois galpões morreram em decorrência da infecção. No segundo, cerca de 80% das aves morreram e o restante foi sacrificado preventivamente para conter a propagação do vírus.

 

A granja era especializada na produção de ovos férteis, destinados à criação de aves de corte. Todo o material oriundo do local está sendo rastreado para eliminação, incluindo cargas que circularam dentro e fora do estado.

 

“Com relação ao que saiu da granja, todo rastreamento está sendo feito. Estamos localizando os ovos para garantir sua eliminação”, informou Ananda Kowalski, coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola.

 

Como medida emergencial, o Ministério da Agricultura publicou uma portaria que estabelece uma zona de restrição de 10 km ao redor da granja afetada. Fora desse perímetro, a circulação e os abates seguem liberados, sem impacto para produtores de outras regiões.

 

 

Além do foco em Montenegro, outro surto foi confirmado no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, onde 38 patos e cisnes de diferentes espécies morreram repentinamente. A causa foi identificada como gripe aviária após análises laboratoriais.

 

“Temos dois focos confirmados de influenza aviária: o H5N1 no zoológico e na granja comercial. Agora faremos exames complementares para sequenciar o vírus”, explicou Ananda.

 

As demais aves do zoológico seguem sob monitoramento intensivo.

 

Riscos e precauções

Apesar da gravidade dos surtos, autoridades reforçam que não há risco no consumo de carne de frango ou ovos devidamente inspecionados. A circulação do vírus entre humanos ainda é considerada muito rara, e não há registro de contaminação humana nos casos confirmados no Rio Grande do Sul até o momento.

 

O Ministério da Agricultura e os órgãos estaduais continuam monitorando a situação e orientam produtores e consumidores a seguirem as medidas de biossegurança.

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