Em um passo decisivo para a saúde pública de Mato Grosso, o governador Mauro Mendes anunciou nesta quarta-feira (9) que o Hospital Central, em Cuiabá, contará com o mesmo padrão de excelência, tecnologia e equipamentos do Hospital Israelita Albert Einstein, considerado o melhor do Brasil e um dos melhores do mundo.
A afirmação foi feita durante a apresentação de um projeto de lei à Assembleia Legislativa que visa autorizar a parceria entre o Governo do Estado e o renomado hospital paulista.
Com 98% das obras concluídas, o Hospital Central está próximo de se tornar realidade.
Mendes explicou que todas as negociações com o Albert Einstein já foram finalizadas, restando apenas a aprovação legislativa para que a gestão da nova unidade fique a cargo do hospital referência na América Latina.
Segundo ele, a escolha se deu após análise criteriosa de modelos de gestão hospitalar e tem como objetivo garantir o máximo de eficiência e qualidade no atendimento à população mato-grossense.
“Será um hospital público que vai atender 100% a nossa população gratuitamente, sem que ninguém precise pagar nenhum centavo. Conseguimos construir uma parceria com o melhor hospital do Brasil, o melhor da América Latina e o 22º melhor do mundo”, destacou o governador.
O Hospital Albert Einstein já tem experiência na administração de hospitais públicos e atualmente gere outras cinco grandes unidades no país.
Mendes reforçou que, entre os 40 melhores hospitais públicos do Brasil, 34 são geridos em parceria com a iniciativa privada, o que demonstra a eficácia do modelo.
O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, enfatizou a importância do projeto e garantiu celeridade na sua análise.
Ele relembrou que a obra do Hospital Central ficou paralisada por 34 anos até ser retomada pela atual gestão.
“Trazer isso para Mato Grosso é um salto de qualidade na nossa saúde. Hoje, só tem acesso ao Einstein quem pode pagar. E agora, toda a população poderá ter esse atendimento gratuitamente”, disse.
A reunião contou com a presença de diversas autoridades estaduais, entre elas o vice-governador Otaviano Pivetta, presidentes do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas do Estado, deputados estaduais, promotores, juízes e secretários de Estado, demonstrando a relevância do projeto para o futuro da saúde pública em Mato Grosso.