A possível troca do tradicional uniforme azul da Seleção Brasileira por uma camisa vermelha para a Copa do Mundo de 2026 provocou reação imediata de políticos conservadores. O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) absorveu o coro contra a mudança: "Eu vou de verde e amarelo, como sempre fui", declarou o parlamentar, rejeitando a nova cor.
Segundo o site especializado Footy Headlines, conhecido por antecipar lançamentos de camisas esportivas, a Nike planeja uma mudança “brusca” no segundo uniforme da Seleção. A inclusão não seria apenas a cor vermelha “moderna e vibrante”, mas também a substituição do tradicional símbolo da Nike pelo selo da marca Jordan, embora ambas pertençam à mesma empresa.
A polêmica ganhou contornos políticos principalmente por associação da cor vermelha com partidos de esquerda, especialmente o PT. A retirada vem em um momento de polarização política e em ano eleitoral, quando brasileiros escolheram presidente e governadores.
Seria a primeira vez na história que a Seleção Brasileira utilizaria como uniforme oficial uma cor que não está presente na bandeira nacional. Desde 1966, quando a Nike se tornou fornecedora de material esportivo para a equipe nacional, o azul tem sido a cor predominante da camisa reserva.
A CBF não confirmou oficialmente a mudança, mas a possibilidade já divide opiniões entre torcedores e figuras públicas nas redes sociais, transformando uma questão esportiva em debate político-ideológico.