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POLICIAL Terça-feira, 13 de Maio de 2025, 09:02 - A | A

Terça-feira, 13 de Maio de 2025, 09h:02 - A | A

CASO RENATO NERY

Empresária acusada de mandar matar advogado alega problemas psicológicos e fica em silêncio em interrogatório

Alegando problemas psicológicos, Julinere não prestou depoimento e agora não há nova data definida para a oitiva, o que adia ainda mais os desdobramentos do inquérito

Por Redação

 

Em mais um capítulo do caso que envolve o brutal assassinato do advogado Renato Nery, a empresária Julinere Goulart Bastos, apontada pela Polícia Civil como uma das mandantes do crime, optou por permanecer em silêncio no interrogatório que estava marcado para esta terça-feira, 13 de maio.

 

Alegando problemas psicológicos, Julinere não prestou depoimento e agora não há nova data definida para a oitiva, o que adia ainda mais os desdobramentos do inquérito.

 

Detida desde a última sexta-feira (9), junto ao companheiro César Jorge Secchi, também suspeito de envolvimento no crime, Julinere havia inicialmente sinalizado disposição para colaborar com as investigações.

 

A recusa em prestar depoimento surpreendeu os investigadores. “A postura atual contradiz a disposição que demonstrou no momento da prisão, quando afirmou que cooperaria”, relatou uma fonte ligada à investigação.

 

O caso teve um avanço significativo após a confissão do policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, que revelou sua participação direta na execução do plano.

 

Segundo ele, o caseiro Alex Roberto Queiroz Silva foi quem atirou contra o advogado ao abordá-lo em frente ao escritório, em Cuiabá, no mês de julho de 2024. A vítima foi atingida na cabeça, sem qualquer chance de defesa.

 

De acordo com o apurado até o momento, o crime teria sido encomendado por R$ 200 mil, motivado por conflitos fundiários.

 

Heron teria fornecido a arma utilizada no assassinato e Alex, utilizando uma motocicleta Honda Fan, executou os disparos.

 

Ambos foram indiciados por homicídio qualificado, com agravantes que incluem promessa de recompensa e ausência de possibilidade de reação por parte da vítima.

 

A Polícia Civil segue apurando os detalhes, agora com foco no comportamento do casal acusado de ser mandante.

 

A recusa em depor por parte de Julinere pode alterar a condução do inquérito, enquanto o silêncio de César Secchi mantém a tensão em torno da busca por esclarecimentos.

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