menu
29 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
29 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLICIAL Terça-feira, 29 de Abril de 2025, 08:02 - A | A

Terça-feira, 29 de Abril de 2025, 08h:02 - A | A

MEGA OPERAÇÃO

AGORA: PF e Receita miram rede de lojas de eletrônicos em shoppings de Cuiabá e VG

 

 

Uma megaoperação deflagrada na manhã desta terça-feira (29) pela Polícia Federal, Polícia Civil e Receita Federal tem como alvo uma rede de lojas de eletrônicos suspeita de comercializar produtos falsificados e contrabandeados em shoppings centers de Cuiabá e Várzea Grande.

 

Batizada de Falsus Deviatis, a ação mobiliza cerca de 193 agentes públicos — sendo 65 policiais federais, 72 policiais civis e 56 auditores e analistas da Receita. Ao todo, estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes aos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.

 

O inquérito teve início após fiscalizações realizadas pela Receita Federal em estabelecimentos do grupo, que culminaram na apreensão de diversos produtos de origem estrangeira sem documentação fiscal, além de itens com fortes indícios de falsificação.

 

As investigações apontam para um esquema bem estruturado, envolvendo ao menos três redes comerciais com atuação expressiva na capital mato-grossense e na cidade vizinha. A Polícia Federal também identificou o uso de laranjas para ocultar a verdadeira propriedade das empresas e dos bens adquiridos com os lucros das operações irregulares.

 

Além da repressão a crimes federais como contrabando, descaminho e lavagem de dinheiro, a operação também atinge delitos relacionados às relações de consumo. A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia do Consumidor (Decon), atua no apoio à operação, conduzindo apurações sobre violação de marcas e concorrência desleal.

 

Os responsáveis pelas redes comerciais poderão ser indiciados por uma série de crimes, incluindo associação criminosa, lavagem de capitais, infrações contra a propriedade imaterial e venda de produtos impróprios ao consumo.

 

As autoridades ainda não divulgaram os nomes das empresas envolvidas, e as investigações seguem em sigilo para não comprometer o andamento dos trabalhos.

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia