A modelo norte-americana Madelynn May, que nunca havia fumado antes, viveu um drama de saúde após experimentar, pela primeira vez, um cigarro artesanal com maconha e tabaco. Minutos depois das primeiras tragadas, ela começou a tossir intensamente, perdeu o fôlego e desmaiou. Levado ao hospital, o caso surpreendeu os médicos: seus pulmões estavam sendo tomados por uma infecção fúngica agressiva.
“Meus pulmões falharam e começaram a crescer mofo. Eu estava sendo mantida viva por uma máquina que injetava medicamentos tentando salvar meus pulmões”, contou ao jornal New York Post. “Ninguém sabia o que estava acontecendo. Quando eu usava cotonete nos ouvidos, ele saía preto. Eu tossi catarro preto por seis meses.”
Ao longo de quatro anos, Madelynn passou por oito broncoscopias — exame que avalia as vias aéreas com a introdução de um tubo pelos brônquios — e precisou usar diariamente um tanque de oxigênio em casa. A longa internação exigiu sessões de fisioterapia para que ela voltasse a se movimentar e fortalecer os músculos.
Foi apenas durante a recuperação que a causa da infecção começou a se tornar mais clara. “Um dos médicos me perguntou se eu fumava. Aí me lembrei do baseado e contei a eles. Eles disseram que fazia todo o sentido. Acreditam que inalei esporos de fungos ao fumar aquela mistura de maconha com tabaco.”
Hoje, já sem a necessidade de oxigênio suplementar, Madelynn segue em acompanhamento médico e alerta outras pessoas sobre os riscos de fumar produtos de procedência desconhecida.