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MUNDO Segunda-feira, 04 de Novembro de 2024, 14:06 - A | A

Segunda-feira, 04 de Novembro de 2024, 14h:06 - A | A

VITÓRIA SÓLIDA

Geiger Capital prevê retorno de Trump à Casa Branca com vantagem decisiva sobre Kamala

O avanço de Trump entre eleitores hispânicos no Arizona e Nevada e entre eleitores negros em Wisconsin é um dos fatores-chave desta possível vitória.

 

A Geiger Capital, conhecida por suas previsões acertadas nas eleições americanas de 2016 e 2020, aposta em uma vitória sólida de Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano, com uma estimativa de 297 delegados contra 241 de Kamala Harris. Essa projeção destaca um cenário em que Trump recuperaria os estados-pêndulo, assegurando o número necessário de 270 delegados para retornar à presidência dos Estados Unidos.

 

De acordo com os números da Geiger Capital e outras pesquisas, incluindo a AtlasIntel, Trump está liderando em sete estados-pêndulo com uma vantagem média de 3,2 pontos sobre Harris. Nos estados de Arizona, Nevada e Carolina do Norte, ele aparece à frente com margens significativas de 6,5, 5,5 e 3,4 pontos, respectivamente. Em estados mais competitivos, como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, embora as margens sejam menores, as projeções ainda favorecem Trump.

 

O avanço de Trump entre eleitores hispânicos no Arizona e Nevada e entre eleitores negros em Wisconsin é um dos fatores-chave desta possível vitória, segundo a análise. Na Geórgia, ele também detém uma vantagem de 2,5 pontos. Especialmente em Wisconsin, ele registra um expressivo apoio de 64,8% entre os eleitores negros, sinalizando um possível realinhamento em favor dos republicanos em temas relacionados à economia e segurança.

 

As áreas suburbanas, que representam mais da metade do eleitorado nos estados-pêndulo, estão se tornando o campo de disputa central. Enquanto Harris lidera nas áreas urbanas, Trump mantém uma forte presença nas zonas rurais, e os subúrbios parecem inclinados a desempenhar um papel decisivo.

 

No quadro nacional, Trump apresenta uma leve vantagem de 1,8 ponto percentual, o oposto de 2020, quando Biden liderava por 7,2 pontos.

Esse novo equilíbrio, dizem analistas, pode refletir um desgaste na agenda democrata, especialmente em temas econômicos e de segurança, que são centrais para o eleitorado americano.

 

Kamala Harris ainda mantém apoio entre mulheres e a maioria do voto latino e negro em nível nacional. Contudo, as perdas em estados decisivos indicam um potencial de reversão na preferência do eleitorado. Usando as redes sociais para alavancar sua campanha, Trump promete um resultado “esmagador” nesta terça-feira (5), declarando que o apoio popular mostrará ao mundo um desejo de "recuperar a América" das políticas da atual gestão democrata.

 

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