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JUDICIÁRIO Sábado, 02 de Agosto de 2025, 11:28 - A | A

Sábado, 02 de Agosto de 2025, 11h:28 - A | A

ENTENDA

Gilmar Mendes reage a possível sanção dos EUA e ameaça blindar Moraes no sistema bancário brasileiro

 

Durante uma reunião com lideranças políticas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, teria declarado que o Brasil poderia determinar o descumprimento de ordens oriundas dos Estados Unidos por parte de instituições financeiras que operam no país, caso a chamada Lei Magnitsky fosse aplicada contra seu colega de Corte, Alexandre de Moraes.

 

A informação foi divulgada pela jornalista Débora Bergamasco, da CNN Brasil.

 

O encontro, que reuniu nomes como Valdemar Costa Neto (presidente nacional do PL), o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, ocorreu na tentativa de conter a crescente crise institucional envolvendo a oposição e o Judiciário.

 

Segundo a CNN, os participantes discutiram estratégias jurídicas e políticas para conter os efeitos das investigações do suposto golpe de Estado, em que aliados de Bolsonaro estão sendo processados.

 

Uma das ideias ventiladas durante a reunião seria o envio dessas ações à primeira instância, retirando o foco do STF e, por consequência, de Moraes.

 

A conversa, conforme relato da colunista, durou cerca de duas horas e meia e foi descrita como “dura e ruim”, sinalizando o clima tenso entre os envolvidos e a gravidade dos temas debatidos.

 

A ameaça de Gilmar Mendes é vista por analistas como uma medida preventiva caso o governo dos Estados Unidos venha a sancionar Moraes com base na Lei Magnitsky — um dispositivo jurídico adotado para punir violações graves de direitos humanos e atos de corrupção, permitindo o congelamento de bens e a proibição de entrada no território americano.

 

 

 

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