Cuiabá será palco neste domingo (3) de uma manifestação convocada por grupos de direita em protesto contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A expectativa dos organizadores é reunir mais de 5 mil pessoas na Praça 8 de Abril, região central da capital mato-grossense.
O ato é impulsionado por lideranças políticas locais alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é réu no STF, está inelegível e poderá ser preso em setembro por tentativa de golpe de Estado.
A mobilização, que ocorre em diversas capitais do país, foi organizada pelo Partido Liberal como resposta à crescente tensão entre bolsonaristas e o Judiciário.
Em Cuiabá, a manifestação terá a distribuição de milhares de adesivos com frases como “Fora Lula” e “Anistia Já”. O vereador Rafael Ranalli (PL), um dos principais articuladores do evento, afirmou que o movimento é uma reação ao que considera abusos do STF.
“Cuiabá vai ter, sim, uma manifestação nacional: Fora Alexandre de Moraes e Fora Lula. É contra os desmandos do Judiciário, por meio da nossa Suprema Corte, que tem perseguido implacavelmente os brasileiros, incluindo o nosso presidente Bolsonaro”, declarou.
Diversas figuras políticas confirmaram presença, entre elas os deputados federais José Medeiros, Coronel Fernanda, Nelson Barbudo (todos do PL) e Coronel Assis (União Brasil).
Também estarão presentes os estaduais Gilberto Cattani e Elizeu Nascimento (PL), Faissal Calil (Cidadania), além da presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), e outros vereadores da capital.
O prefeito Abilio Brunini (PL) também é aguardado. Durante entrevista na última terça-feira (29), ele fez um convite público para que a população participasse do ato.
A manifestação ocorre poucos dias após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acionar a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, medida que foi celebrada por apoiadores de Bolsonaro como uma vitória simbólica contra o ministro do STF.
Embora Bolsonaro esteja proibido pela Justiça de participar de eventos presenciais nos finais de semana, seus aliados buscam reforçar sua imagem junto à base eleitoral, em meio à expectativa de julgamento que pode levá-lo à prisão.
> Click aqui e receba notícias em primeira mão.