O Tribunal de Justiça de Mato Grosso vive um momento de transição importante com a aposentadoria do desembargador Luiz Ferreira da Silva, que completa 75 anos no próximo dia 15 de junho data que marca o limite legal para o afastamento dos servidores do Judiciário estadual.
Sua última participação em sessão está prevista para esta quinta-feira (12), encerrando um ciclo de serviços prestados ao tribunal.
Com a saída de Luiz Ferreira, a vaga do quinto constitucional destinada à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) será aberta, dando início à tradicional corrida entre advogados que almejam ocupar o cargo. Nos bastidores, diversos nomes já ganham destaque como potenciais candidatos à vaga.
Entre eles, figuram Ricardo Almeida, Sebastião Monteiro e Jackson Coutinho. Também despontam na disputa os advogados Jorge Henrique Franco Godoy, Oswaldo Cardoso, Dauto Passare, Helmut Daltro e Pio da Silva.
No cenário feminino, os nomes mais citados são Michelle Dorileo, Paola Fernandes, Ana Barquet, Juliana Zafino, Jamille Adamczyk e Angeliza Segura, mostrando a diversidade de opções para preencher a vaga com paridade de gênero.
O processo para a escolha do novo desembargador é tripartite: inicialmente, a OAB-MT elabora uma lista sêxtupla contendo três homens e três mulheres.
Esta lista é então enviada ao Tribunal de Justiça, que deve reduzi-la a três nomes. Por fim, o governador Mauro Mendes (União) terá a responsabilidade de escolher quem ocupará a cadeira no TJ.
Esta movimentação ocorre em um momento de reconfiguração do Tribunal de Justiça, que até 2026 terá nove novas vagas e 10 aposentadorias, alterando significativamente sua composição.
A expectativa é que o nome escolhido reflita não só o perfil técnico exigido, mas também o compromisso com a diversidade e a renovação da Corte, garantindo o equilíbrio e a representação adequada dos advogados mato-grossenses.