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KHARINA NOGUEIRA Sábado, 14 de Setembro de 2024, 10:41 - A | A

Sábado, 14 de Setembro de 2024, 10h:41 - A | A

Conexões

Rodada de Negócios da GreenFarm envolveu representantes de seis países e setores diversificados

 

Desde 1904, a família Nicolodi investe no setor de cachaça no Brasil, mas foi em 2015 que Lucian Nicolodi começou a trabalhar nos negócios da família e investir na Cachaçaria Vitória, instalada no distrito de Santiago do Norte, município de Paranatinga, a cerca de 700 quilômetros da capital, Cuiabá (MT). A empresa foi uma das três do setor de alambique que participaram da Rodada de Negócios, realizada nesta sexta-feira (13.09), durante a GreenFarm – Feira Internacional do Agronegócio. “Já tinha alguns contatos, mas conseguimos ter uma conversa mais concreta com comerciantes de pelo menos cinco países durante o evento. Fizemos boas conexões”, conta o produtor de cachaça.

De acordo com o analista e gestor de internacionalização do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Alberto Santana, o foco desta rodada internacional de negócios foi a conexão com brasileiros que moram em outros países. “Procuramos empreendedores que falassem português para facilitar as negociações. E encontramos muitos que moram fora do Brasil e que querem levar o produto brasileiro para os países onde vivem”, destaca.

Holanda, Chile, Colômbia, França, Alemanha e Portugal. Estes foram os países que participaram da rodada internacional. Cada um dos empreendedores do setor de cachaça de Mato Grosso teve a oportunidade de conversar com pelo menos quatro compradores internacionais. “Foram apenas 15 minutos de conversa, mas apresentaram os produtos e já deram início às negociações”, destaca Santana.

A presidente do Instituto Produz, que é co-realizador da Feira GreenFarm, Pamera Alencar Lima, foi responsável pela rodada de negócios e explica que a diferença do apresentado nesta feira foi o dinamismo e a diversificação dos setores. “Além da cachaça, também tivemos representantes do mercado de capitais, com a presença de bancos e instituições financeiras, empreendedores do turismo, comércio de bovinos vivos e os mais diversos tipos de serviços relacionados ao agronegócio”.

Estas ações são fundamentais para o setor, especialmente em um estado como Mato Grosso, onde a economia de muitos municípios é amplamente baseada no setor agropecuário. “A importância dessas rodadas pode ser entendida em vários aspectos, como acesso a novos mercados, troca de conhecimento e desenvolvimento regional. A rodada de network também atraiu o público e foi bastante produtiva”, pontuou.

Os paulistas e representantes da Knox Capital, Bruno Espinosa e Gustavo Almeida, trouxeram para a rodada de negócios soluções financeiras e sustentáveis para oferecer aos produtores. “Conversamos sobre proteção de negócios, taxas de juros e oscilação de preços de commodities e vários outros assuntos de interesse do produtor”, destaca Espinosa. O sócio Bruno Almeida acrescenta que a conexão foi muito importante e produtiva. “Ter um parceiro como o GreenFarm e o Agroplus é fundamental para o sucesso de uma ação como esta”.

História de família – Depois de quase duas horas fazendo negócios com estrangeiros, Lucian Nicolodi, da Cachaçaria Vitória, contou que, em função da necessidade e das demandas do mercado brasileiro, a família viu a oportunidade de expandir o negócio de cachaça no Brasil. “Foi então que buscamos todas as certificações para poder exportar nosso produto”.

A cachaçaria Vitória produz sete tipos de cachaças, emprega de 10 a 15 pessoas dependendo do período, e produz 100 litros de cachaça por ano. “O preço do litro varia entre R$35,00 e R$120,00”. Lucian conta ainda que a produção da cachaça faz parte da família. “São muitos anos de história e foi um aprendizado passado de pai para filho. Nossa história envolve muitos momentos de alegria, mas também muitas dificuldades”.

Fazenda Rosa – na manhã desta sexta-feira (13.09), a GreenFarm – Feira Internacional do Agronegócio foi o ponto de encontro para mais de 150 representantes de oito movimentos femininos de todo o Brasil. União e conexão foram as duas palavras mais utilizadas na troca de experiências e conhecimento entre elas.

Marcaram presença no encontro representantes da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais (BPW/Cuiabá), Conselho da Mulher Empresária e Movimento Mulheres Ligadas ao Agronegócio (Agroligadas). A Rede Uma – União das Mulheres do Agro , Comissão Famato Mulher, Clube Mulher Potência, Encontro Elas no Campo e integrantes do “Elas e o Agro”, também estiveram presentes.


Crop AgroComunicação | Assessoria GreenFarm

 

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