Reprodução: Secom-VG

A nova gestão da Prefeitura de Várzea Grande, sob comando da prefeita Flávia Moretti, já completou sete meses, mas ainda patina na entrega de soluções para demandas básicas da população. Um exemplo claro é o abandono da passarela suspensa do Parque Flor do Ypê, no bairro Aurília Curvo, região do Grande Cristo Rei.

Interditada de forma "preventiva", pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável após inspeção técnica, a estrutura de madeira que contorna o parque foi isolado por apresentar sinais de deterioração. a passarela tem função essencial, que permite a população de fazer caminhadas em meio à natureza sem contato direto com o sol, protegendo a vegetação nativa. Mas, ainda assim, segue inacessível.

“Identificamos desgaste em partes da madeira e, por precaução, optamos pela interdição. Já estamos trabalhando para substituí-la por uma estrutura nova e mais segura”, afirmou o secretário municipal, Ricardo Amorim.

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Segundo o fiscal ambiental Edmilson Pinheiro, a previsão para entrega gira entre 20 e 30 dias - uma estimativa genérica que já começa a gerar desconfiança entre frequentadores do parque. “Pedimos a compreensão da população. Essa é uma ação necessária para garantir a segurança dos frequentadores e preservar o ambiente natural do parque”, declarou.

A interdição da passarela é mais um reflexo da lentidão com que a atual administração tem tratado temas ligados ao lazer, meio ambiente e infraestrutura básica. Enquanto a população aguarda ações efetivas, o discuros da gestão municipal segue pautada por promessas, sem a devida transparência sobre prazos e prioridades.

Apesar da interdição parcial, o parque permanece aberto à visitação. No entanto, sem a passarela, perde parte de sua funcionalidade e atratividade. 

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