menu
25 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
25 de Abril de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

AGRONEGÓCIO Segunda-feira, 14 de Abril de 2025, 13:21 - A | A

Segunda-feira, 14 de Abril de 2025, 13h:21 - A | A

LUCRO À VISTA

MT lidera ganhos com tarifaço de Trump e pode lucrar R$ 2 bilhões, aponta estudo da UFMG

A análise projeta que o estado mato-grossense poderá registrar um saldo positivo de R$ 2 bilhões, impulsionado principalmente pelo crescimento das exportações do agronegócio, especialmente da soja

 

Um estudo conduzido pelo Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada (Nemea), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), revelou que o estado de Mato Grosso deverá ser o mais beneficiado no Brasil com o novo pacote de tarifas comerciais anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

 

A análise projeta que o estado mato-grossense poderá registrar um saldo positivo de R$ 2 bilhões, impulsionado principalmente pelo crescimento das exportações do agronegócio, especialmente da soja.

 

Com a intensificação da guerra comercial entre EUA e China, o Brasil deve ocupar parte do espaço deixado pelos norte-americanos nas exportações de soja para o mercado chinês.

 

Isso pode resultar num crescimento de até US$ 4,8 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões) nas vendas brasileiras do grão, com Mato Grosso sendo o maior exportador nacional e, portanto, o principal beneficiado.

 

Além da soja, setores como a pecuária também devem experimentar aumento na demanda.

 

A projeção da UFMG também aponta que o Rio Grande do Sul (R$ 659 milhões) e o Maranhão (R$ 564 milhões) devem registrar ganhos, enquanto estados com perfil industrial como São Paulo e Minas Gerais poderão amargar perdas significativas.

 

São Paulo, por exemplo, teria um prejuízo estimado em mais de R$ 1,6 bilhão.

 

A nível nacional, o impacto líquido seria modesto, com uma elevação de 0,02% no PIB brasileiro, o equivalente a US$ 350 milhões.

 

O crescimento viria quase exclusivamente da expansão no agronegócio, uma vez que a indústria e o setor de serviços devem ser prejudicados pelas novas barreiras comerciais.

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia