Renata Vasconcellos, âncora do Jornal Nacional, tem uma das remunerações mais altas do jornalismo brasileiro. De acordo com estimativa divulgada pela Gazeta de São Paulo em abril de 2025, a jornalista recebe cerca de R$ 14,4 milhões por ano, o que equivale a R$ 1,2 milhão por mês, R$ 40 mil por dia e impressionantes R$ 1,6 mil por hora.
O colega de bancada e editor-chefe do JN, William Bonner, supera os números da jornalista. Segundo a mesma publicação, após um reajuste salarial realizado em 2023, Bonner passou a embolsar cerca de R$ 2,3 milhões mensais, totalizando mais de R$ 27,6 milhões por ano, quase o dobro da colega. A remuneração estimada dele por hora ultrapassa os R$ 2,3 mil, caso se considere uma jornada tradicional.
A disparidade salarial entre os dois principais nomes do telejornal mais assistido do país chama atenção. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a diferença reflete o papel estratégico de Bonner dentro da emissora, acumulando funções editoriais e apresentando o principal noticiário da casa. “Ele é considerado um ativo essencial para o telejornalismo da Globo”, avaliam especialistas.
Ainda segundo a reportagem, Renata Vasconcellos teve um reajuste recente que elevou seu salário de R$ 1 milhão para R$ 1,2 milhão mensais. Já Bonner, que anteriormente ganhava R$ 800 mil, viu seu salário ser multiplicado após negociações internas, impulsionadas por movimentações no mercado e concorrência com outras plataformas.
A permanência de Renata e Bonner no comando do Jornal Nacional é considerada estratégica para a emissora. O noticiário, que lidera a audiência no horário, continua sendo uma das maiores vitrines da TV Globo.