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POLÍTICA MT Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 11:30 - A | A

Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 11h:30 - A | A

EM CUIABÁ

Vereadores criticam duramente gestão da Saúde e pedem substituição de secretária

Taques, defensor frequente do Executivo, surpreendeu ao subir à tribuna para sugerir que a médica deveria considerar deixar o cargo. “Ou entra no time do prefeito ou pede pra sair”, disparou

ALISSON OLIVEIRA

 

Em uma sessão ordinária marcada por discursos contundentes e descontentamento crescente, vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá criticaram abertamente a condução da Secretaria Municipal de Saúde e sugeriram mudanças imediatas no comando da pasta.

 

A insatisfação atingiu até mesmo aliados do prefeito Abilio Brunini (PL), como o vereador Ilde Taques (PSB), que declarou que a atual secretária, Lúcia Helena Barboza, está desalinhada com o ritmo e as expectativas da gestão municipal

 

Taques, defensor frequente do Executivo, surpreendeu ao subir à tribuna para sugerir que a médica deveria considerar deixar o cargo. “Ou entra no time do prefeito ou pede pra sair”, disparou.

 

O parlamentar destacou que, ao contrário de outras secretarias como Obras e Limpeza Urbana  que, segundo ele, têm apresentado resultados visíveis  a Saúde tem ficado aquém, sem atender sequer às demandas básicas dos vereadores.

 

O tom crítico foi reforçado por Daniel Monteiro (Republicanos), representante da ala independente da Câmara, que apontou diretamente falhas estruturais na oferta de serviços à população.

 

“Se ela está sendo um obstáculo entre o munícipe e uma saúde decente, tem que sair”, afirmou o vereador, que também cobrou do Executivo maior responsabilidade pelas deficiências apontadas.

 

Monteiro denunciou ainda a situação crítica na Unidade Básica de Saúde do bairro Terra Nova, onde a farmácia encontra-se fechada por falta de pessoal. Segundo ele, a escassez de medicamentos e profissionais está a comprometer seriamente o atendimento.

 

A própria Prefeitura reconheceu o problema em nota oficial, justificando que a ausência de farmacêuticos e a recusa de muitos convocados no último concurso dificultam a recomposição das equipes.

 

O episódio revela um desgaste na relação entre a base aliada e a administração municipal, ao mesmo tempo em que expõe fragilidades da rede de saúde pública da capital mato-grossense. 

 

 

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