O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, autorizou a Prefeitura de Sorriso, no Norte de Mato Grosso, a avançar com o projeto de construção de um novo hospital para atender a população local. Na última quarta-feira (25) ele recebeu o prefeito Alei Fernandes em audiência com o senador Jayme Campos (União-MT), na qual solicitou o encaminhamento formal do projeto da nova unidade. Além disso, foram discutidas outras ações para melhorar o atendimento à comunidade.
O Hospital Regional de Sorriso foi inaugurado em 1989 pelo Serviço Especial de Saúde Pública, hoje Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Em 1992, sua gestão passou para o Governo de Mato Grosso. Atualmente, o hospital é referência para 35 municípios da macrorregião Norte, atendendo cerca de 794.433 habitantes.
“É uma unidade que já não suporta mais o fluxo de atendimento. Trata-se de uma região que cresceu absurdamente comparado ao ano em que foi construído o hospital. E estamos prontos para atuar nesse projeto, inclusive com apresentação de emenda ao Orçamento” – explicou o senador mato-grossense.
Em 2021, o Hospital Regional passou por uma ampliação de 1.923,54 metros quadrados em sua estrutura, porém ainda não atende completamente à demanda da região. Atualmente, a unidade conta com 128 leitos, sendo 6 destinados à UTI adulta e 10 à UTI neonatal. O projeto prevê a construção de um novo hospital com capacidade para 200 leitos. O prefeito Arlei Fernandes destacou que a gestão do hospital atual deverá ser transferida para a administração municipal, em acordo com o governo do estado.
Segundo o senador Jayme Campos, a implantação do novo hospital representa um dos maiores anseios dos gestores dos municípios que integram o consórcio de saúde. A audiência também contou com a presença do prefeito Bruno Mena, de Matupá, e do vereador Wanderlei Paulo, de Sorriso.
Além da proposta de um novo hospital para a região, a reunião com o ministro Alexandre Padilha se discutiu ainda as obras do PAC Saúde, já cadastradas junto ao Governo Federal. Segundo Jayme Campos, é importante a liberação de investimentos em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e postos de saúde. Outro tema debatido foi o aumento do teto de recursos para investimentos no atendimento de média e alta complexidade. Em Matupá, o repasse passará a ser mensal de R$ 130 mil.