O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), destacou como um “avanço histórico” a assinatura da ordem de serviço para construção da área de escape na perigosa descida da Serra de São Vicente, no km 350,8 da BR-364.
A cerimônia ocorreu nesta sexta-feira (18), com a presença do governador Mauro Mendes (União Brasil), e marca um passo decisivo para melhorar a segurança viária em um dos trechos mais críticos das rodovias federais que cortam o Estado.
Com um investimento de R$ 17 milhões, a estrutura contará com pórticos rolantes e guinchos capazes de remover até 80 toneladas, mecanismo fundamental para atender veículos com falhas mecânicas, especialmente problemas nos freios, comuns na região. A obra integra o pacote de concessões da Nova Rota do Oeste.
Durante o evento, Max Russi lembrou que a pauta vem sendo defendida por ele desde 2015, e considerou o início das obras uma resposta concreta aos milhares de motoristas que enfrentam riscos diários no trecho.
“Aquela serra precisa de áreas de escape com urgência. Não é possível continuar perdendo vidas por falta de uma estrutura tão básica. É simples, é viável e é necessário”, declarou.
Além da área de escape, o governador Mauro Mendes também assinou a oitava ordem de serviço para a duplicação de 56,2 quilômetros da BR-163/364, entre Várzea Grande e Jangada.
A obra terá aporte de R$ 449,1 milhões e visa desafogar o trânsito pesado que liga importantes polos logísticos do estado.
Max ressaltou que, para chegar a esse momento, foram anos de insistência, articulações em Brasília, reuniões com o DNIT e interlocuções com o Governo Federal. Para o parlamentar, a obra representa mais do que infraestrutura.
“Estamos tratando de algo muito maior que obras. Estamos tratando de famílias, de pais e mães que pegam a estrada todos os dias, de caminhoneiros que não têm onde parar em caso de falha mecânica, de vidas que podem ser salvas com uma simples estrutura de contenção”, frisou.
Com discurso emocionado, o deputado reforçou o compromisso de fiscalizar a execução da obra até sua conclusão. “Depois de tantos anos insistindo, o que parecia esquecido pela burocracia começa a ganhar forma. E, para quem acompanha de perto os riscos enfrentados diariamente por quem trafega pela serra, essa conquista representa, acima de tudo, respeito pela vida”, concluiu.