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POLÍTICA MT Sexta-feira, 18 de Julho de 2025, 13:03 - A | A

Sexta-feira, 18 de Julho de 2025, 13h:03 - A | A

REAÇÃO DOS PARLAMENTARES

Deputados mato-grossenses criticam uso de tornozeleira  e acusam STF de perseguição política contra Bolsonaro

A medida, parte de uma operação da Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura tentativa de golpe de Estado e outros crimes conexos, foi classificada como um atentado contra o Estado de Direito por aliados do ex-presidente

 

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), desencadeou reações inflamadas de parlamentares bolsonaristas de Mato Grosso nesta sexta-feira (18).

 

A medida, parte de uma operação da Polícia Federal no âmbito do inquérito que apura tentativa de golpe de Estado e outros crimes conexos, foi classificada como um atentado contra o Estado de Direito por aliados do ex-presidente.

 

Um dos primeiros a se manifestar foi o deputado federal José Medeiros (PL), que usou suas redes sociais para expressar indignação.

 

“O que Alexandre de Moraes promove nesse país é um festival do nada processual, do achismo, da narrativa, do absurdo. O STF não guarda mais a Constituição”, afirmou. Medeiros também reiterou sua intenção de disputar uma vaga no Senado em 2026, prometendo enfrentar o que chamou de “autoritarismo judicial”.

 

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) também se pronunciou por vídeo e foi ainda mais enfático ao acusar o governo de instaurar um “regime comunista” no Brasil. Segundo ele, a imposição da tornozeleira eletrônica tem como objetivo silenciar Bolsonaro e, por consequência, todos os que se alinham ideologicamente ao ex-presidente.

 

“Tenho certeza que todos os patriotas do país vão ser a voz do Bolsonaro nesse momento”, declarou. Cattani ainda criticou a omissão do Congresso Nacional: “Está mudo, calado diante disso. Isso é um absurdo”.

 

Outros nomes do PL, como os deputados federais Nelson Barbudo e Coronel Fernanda, também reagiram compartilhando em seus perfis a nota oficial do partido, assinada por Valdemar Costa Neto, presidente da legenda. No texto, o PL classificou a decisão do Supremo como “desproporcional”, destacando que Bolsonaro jamais se negou a colaborar com as autoridades. “Se o presidente Bolsonaro sempre esteve à disposição, o que justifica uma atitude dessas?”, questiona o comunicado.

 

A operação deflagrada nesta manhã incluiu mandados de busca e apreensão na casa de Bolsonaro e em endereços ligados ao Partido Liberal, acirrando ainda mais os ânimos entre apoiadores do ex-presidente, que veem na ação uma tentativa de retaliação política.

 

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