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POLICIAL Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 17:23 - A | A

Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 17h:23 - A | A

INVESTIGADOR É SUSPEITO

Polícia investiga possível manipulação de depoimento em caso da morte de empresária no Lago do Manso

No entanto, ao revisar os autos, o advogado de defesa de Lagreca, Eduardo Mahon, descobriu que essa testemunha nunca fez tal afirmação

 

O caso envolvendo a morte da empresária Elaine Stelatto no Lago do Manso, em 19 de outubro de 2023, ganhou novos desdobramentos.

 

Cleber Figueiredo Lagreca, servidor público e principal suspeito, foi inicialmente incriminado por um depoimento atribuído a uma testemunha chave, um caseiro e piloto de barcos, que teria afirmado ter visto a vítima sendo agredida por Cleber.

 

No entanto, ao revisar os autos, o advogado de defesa de Lagreca, Eduardo Mahon, descobriu que essa testemunha nunca fez tal afirmação.

 

O caseiro, em depoimentos oficiais, negou ter presenciado qualquer violência e afirmou que não saiu da marina no dia do incidente.

 

A defesa alega que o depoimento do investigador F.J.B, que constava no relatório policial e indicava a agressão, foi manipulado.

 

No novo depoimento, a testemunha refutou a versão apresentada no relatório, confirmando que seu único contato com o casal foi quando viu Cleber e Elaine chegarem ao local, e posteriormente, quando o corpo da empresária foi retirado.

 

A versão original do caso, que acusava Cleber de agredir a vítima antes de ela morrer, começa a ser contestada pela defesa, que aponta a versão do afogamento acidental após ingestão de álcool como mais plausível.

 

Uma reanálise da perícia da Politec, feita pelo perito Antônio Ramos Corrêia, reforçou a hipótese de afogamento, afastando a agressão física como causa da morte.

 

Este novo desenvolvimento no caso põe em questão a investigação inicial, com indícios de irregularidades no processo de coleta de provas e no relato das testemunhas.

 

A defesa de Cleber Lagreca espera que a reavaliação do caso traga à tona as falhas no processo que podem inocentar seu cliente, cuja alegação de inocência continua firme

 

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