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POLICIAL Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 17:48 - A | A

Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 17h:48 - A | A

SEMPRE DESAPROVOU

“Nunca me escutou”: mãe de vítima de feminicídio relata abusos no namoro com médico

“A maior saudade que tenho é de vê-la sorrindo. Ela era alegre, cheia de vida e adorava cuidar das irmãs pequenas. Espero que a justiça seja feita.”

 

Luciana de Souza, de 39 anos, mãe da adolescente de 15 anos assassinada em Guarantã do Norte (MT), no último dia 3 de maio, afirmou que sempre desaprovou o relacionamento da filha com o médico Bruno Felisberto, de 29 anos, que confessou o crime à polícia. Segundo ela, o comportamento possessivo e ciumento do rapaz era visível desde o início, e a família chegou a tirar a adolescente da cidade para protegê-la.

 

Eu não aprovava esse namoro e cheguei a tirar minha filha da cidade por causa disso”, contou Luciana em entrevista ao portal UOL. Mesmo após a tentativa de afastamento, a jovem retornou a Guarantã e manteve a relação com Bruno.

 

O casal estava junto havia cerca de cinco meses e passou a morar junto logo no início do relacionamento. Luciana, que vive em Cachoeira da Serra (PA), afirma que desde os primeiros encontros percebeu que havia algo errado. “Ele era muito possessivo com ela. Os dois brigavam muito e isso era público. As discussões aconteciam na frente das pessoas”, relatou.

 

A versão do crime

Segundo o depoimento prestado por Bruno à polícia, o tiro que matou a adolescente foi acidental. Ele disse que o casal havia saído para se divertir e, ao voltar para casa, a jovem pediu para dirigir e sentou no colo dele. Neste momento, o médico afirma ter manuseado a arma, achando que ela estava desmuniciada, e o disparo aconteceu.

 

Ele levou a adolescente até o hospital, mas ela não resistiu.

 

Luciana, no entanto, não acredita na versão apresentada por Bruno:

“A maior saudade que tenho é de vê-la sorrindo. Ela era alegre, cheia de vida e adorava cuidar das irmãs pequenas. Espero que a justiça seja feita.”

 

Bruno foi preso dois dias após o crime. A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio, e o inquérito ainda está em andamento.

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