As irmãs Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto foram brutalmente torturadas e assassinadas na cidade de Porto Esperidião (326 km de Cuiabá), após uma ordem do líder da facção Comando Vermelho (CV), conhecido como Véio. O crime foi motivado por uma foto postada nas redes sociais, onde uma das vítimas mostrava três dedos, gesto que teria sido interpretado como referência à facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC).
Véio, que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), teria comandado o ataque por videoconferência, acompanhando o crime por cerca de três horas. Além das duas irmãs, o irmão delas também foi torturado, sofrendo amputações e golpes de faca, mas sobreviveu.
Quatro adultos foram presos em flagrante e tiveram a prisão preventiva decretada, enquanto sete adolescentes envolvidos responderão por atos infracionais. O crime chocou a comunidade local, já que as vítimas eram conhecidas por frequentarem uma igreja e não tinham envolvimento com o crime.
As autoridades reforçam que o controle da região de fronteira pertence às forças de segurança, e não às facções.