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POLICIAL Domingo, 06 de Julho de 2025, 09:15 - A | A

Domingo, 06 de Julho de 2025, 09h:15 - A | A

INDIVÍDUO PERIGOSO

Homem é preso suspeito de matar pai e concunhado da ex-companheira em Várzea Grande

Violento e reincidente, suspeito agredia a ex-companheira desde 2018 e voltou a atacar após ser solto

Valéria Domingo


A Polícia Civil prendeu na tarde deste sábado (5) um homem de 31 anos acusado de matar o pai e o concunhado de sua ex-companheira em Várzea Grande. A prisão foi cumprida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

 

Segundo as investigações, o suspeito mantinha um histórico de violência doméstica desde 2018, agredindo a ex-companheira repetidamente. Em uma das agressões, o concunhado dela tentou intervir e foi morto a facadas pelo agressor. Na época, a vítima conseguiu uma medida protetiva, que chegou a ser descumprida pelo suspeito, levando à sua prisão. Após ganhar liberdade condicional, as agressões recomeçaram, levando a ex-companheira a solicitar nova medida protetiva em 2025.

 

Durante o período em liberdade, o homem continuou ameaçando e intimidando a vítima, que vivia sob constante medo, temendo até acionar o botão do pânico. Em 8 de junho deste ano, o pai da ex-companheira interveio para defender a filha e também foi agredido. Ele chegou a ser internado em estado grave, mas morreu dez dias depois em uma UTI.

 

A família chegou a tentar encobrir as agressões, afirmando que os ferimentos foram causados por um roubo, mas novas diligências policiais confirmaram a versão real dos fatos. Mesmo após a morte do pai, a vítima sofreu outra agressão no final de junho, confirmada também por sua irmã.

 

Mesmo com o uso de tornozeleira eletrônica, o suspeito continuava com comportamento violento e ameaçador. Considerado extremamente perigoso pelas autoridades, ele deverá cumprir prisão em regime fechado e responder pelos crimes de homicídio e violência doméstica, conforme a Lei Maria da Penha.

 

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