A Gucci revisita sua tradição em lenços de seda com um novo projeto que une passado e presente em uma edição especial para colecionadores e amantes da arte. Intitulada 90 x 90, a coleção homenageia o formato clássico dos lenços da marca e apresenta criações exclusivas assinadas por nove artistas de diferentes nacionalidades e estilos.
O lançamento também ganha um registro editorial: o livro The Art of Silk – The Story of Gucci Scarves, que traça a trajetória desses acessórios que marcaram décadas de história da casa italiana.
Com raízes nos anos 1950, quando os primeiros lenços começaram a integrar o universo Gucci, a marca eternizou temas como o equestre, o floral e o náutico. Agora, essas referências ganham releituras contemporâneas por nomes que transitam entre ilustração, arte conceitual, design gráfico e animação.
Entre os convidados estão o australiano Jonny Niesche, conhecido por seu trabalho sobre luz e espaço; o italiano Wallie, cuja estética mistura narrativa gráfica e emoção; a ilustradora chinesa Yu Cai, radicada na Itália, com obras que exploram a paisagem urbana, e o americano Robert Barry, ícone da arte conceitual.
Outros destaques incluem o ilustrador Currynew, de Xangai, o milanês Gio Pastori, a artista performática Sara Leghissa, o romancista visual Everett Glenn e a sul-coreana Inji Seo, que já colaborou com nomes do k-pop. Cada um deles interpretou livremente os cinco grandes temas da Gucci: flora, fauna, náutico, equestre e o famoso GG monograma.
A coleção reflete a tendência atual de incorporar lenços como peças versáteis no visual, especialmente usados na cabeça, em punhos ou amarrados a bolsas. Mais do que acessórios, os modelos da nova linha se apresentam como telas em seda, onde moda e arte se fundem em propostas visuais vibrantes.
O projeto 90 x 90 chega às boutiques da Gucci e à editora Assouline, responsável pela publicação, reforçando o status dos lenços como ícones que atravessam gerações. Composto por cores vivas, traços sofisticados e narrativas visuais potentes, o lançamento reafirma o protagonismo da seda na herança da marca — e transforma cada peça em uma obra para vestir, guardar ou expor.