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CIDADES Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2025, 10:44 - A | A

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QUEREM MERCADINHO

Presos roem osso devido à falta de alimentos no Centro de Ressocialização Ahmenon Lemos Dantas

O cenário encontrado na unidade prisional revelou sérias falhas, incluindo a má qualidade e a escassez dos alimentos fornecidos aos detentos.

 

Em uma recente fiscalização no Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, um policial penal relatou que os reeducandos chegam a roer até o osso de sua comida devido à falta de alimentos adequados. A visita, realizada em 7 de fevereiro, foi liderada pelo juiz corregedor Geraldo Fidelis, responsável pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF). O cenário encontrado na unidade prisional revelou sérias falhas, incluindo a má qualidade e a escassez dos alimentos fornecidos aos detentos.

Além disso, a unidade enfrenta problemas semelhantes aos encontrados na Penitenciária Central do Estado (PCE), como a falta de itens de higiene, atendimento médico precário e ausência de medicações, inclusive para aqueles com doenças crônicas. Fidelis destacou que os relatórios sobre as unidades prisionais evidenciam a precariedade estrutural e a negligência do Estado em assegurar condições mínimas de dignidade aos custodiados. O magistrado afirmou que não é mais possível ignorar o colapso do sistema prisional e que a omissão do Estado é inaceitável, já que ele nem sequer garante o básico para as unidades prisionais.

A fiscalização foi motivada por um ofício do GMF, que buscava informações sobre os impactos do fechamento dos mercados internos nas unidades e sobre a qualidade e quantidade dos materiais de limpeza e higiene fornecidos. Durante a visita, ficou evidente o descaso com a separação dos alimentos. Estes eram deixados expostos ao sol enquanto aguardavam a distribuição, comprometendo ainda mais a qualidade da alimentação servida aos presos. Os internos relataram que, muitas vezes, o arroz chega cru, a carne é de péssima qualidade e o feijão vem com excesso de água. Além disso, a quantidade de comida é insuficiente para a alimentação dos detentos, o que os leva a depender das aquisições no mercado interno da unidade.

 

 
 
 
 

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Paulo Sa 19/02/2025

Na verdade, o problema, é de responsabilidade do Estado ao não fornecer alimentação adequada! Mercado é luxo e pode parar nas mãos de quem não deve! Outra, quer comer algo diferente tem os horários de visitação o qual a família pode levar produtos alimentícios!! Agora, ter privilégio uma pessoa que cometeu crime é uma tremenda faltar de valor! É aceitar que o poste está mijando no cachorro!

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Geraldo 18/02/2025

Quer coisa melhor que roer um ossinho…

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2 comentários