O vice-reitor Silvano Macedo Galvão afirmou, na manhã desta quinta-feira (24), que a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não possui mecanismos legais para impedir a entrada de pessoas que não fazem parte da comunidade acadêmica. A declaração foi dada após Solange Aparecida Sobrinho, de 50 anos, ser encontrada seminua em uma estrutura abandonada dentro do campus da instituição, em Cuiabá.
Segundo o reitor, a atual gestão, que assumiu há cerca de seis meses, está adotando medidas para reforçar a segurança, como a adesão ao programa Vigia Mais MT, do Governo do Estado. Além disso, a reitoria informou que está investindo na melhoria da iluminação, intensificação das rondas e avaliando soluções em parceria com a Prefeitura do Campus.
O local onde o corpo foi encontrado é uma antiga área de lazer destinada a servidores, atualmente em estado de abandono. De acordo com a UFMT, o espaço está passando por um processo de revitalização, ainda sem prazo definido para conclusão.
O caso
O corpo foi localizado durante uma ronda noturna de rotina, caído dentro da estrutura. Inicialmente, a Polícia Militar informou que não havia sinais visíveis de violência, e o SAMU descartou, naquele momento, a hipótese de estupro.
Contudo, o delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que esteve no local, constatou marcas de esganadura no pescoço da vítima, indicando possível homicídio por estrangulamento. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames periciais.
A Polícia Civil segue investigando o caso, que agora é tratado como morte violenta em apuração.
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